DATA DA PUBLICAÇÃO 21/01/2016 | Cidade
Falta de diálogo faz ala do PT lançar nome para vice de Donisete
Grupo sindical lança Ivo Motta para a chapa majoritária e reclama de 'descaso' do prefeito de Mauá
Insatisfeitos com a condução do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), à discussão do candidato a vice-prefeito pela chapa de reeleição ao governo, o núcleo sindical do PT municipal lança Ivo Motta ao posto. A decisão é mais uma amostra de discordância entre alas internas do partido com o núcleo governista, que por sua vez deseja entregar o posto a uma legenda aliada. A principal reclamação de petistas é a falta de diálogo do chefe do Executivo sobre a composição majoritária.
Formado por nove sindicatos, o núcleo reclamou a falta de diálogo de Donisete com os grupos internos no PT de Mauá, cenário que foi maior motivador para o lançamento da indicação de Motta ao cargo de vice-prefeito. “A gente acha que uma candidatura encabeçada por um trabalhador é necessária, pelo distanciamento do povo com a política e com o prefeito. Só o fato de ter um núcleo sindical apontando o vice mostra insatisfação, senão apenas concordaríamos”, disse o petista.
Motta avaliou que o PT mauaense se enfraqueceu devido, ao que considera, uma política “centralizadora” de Donisete no diretório municipal. O petista apontou as saídas do ex-vice-prefeito Márcio Chaves ao PSD e do vereador Rogério Santana à Rede Sustentabilidade são sintomas da forma na qual o prefeito conduz o diálogo interno no partido. “O governo vem adotando uma política distante dos grupos internos do PT e dos sindicalistas”, completou.
Não é apenas a ala sindical do PT de Mauá que externou o incômodo com Donisete da forma em que se dá a discussão da composição da chapa majoritária. Integrantes ligados aos grupos do ex-prefeito Oswaldo Dias e o ex-vice-prefeito Paulo Eugenio Pereira Júnior com o que consideram privilégios dados a partidos aliados ante a própria legenda. Motta admitiu que busca uma união de forças com as duas alas para se contrapor ao núcleo duro do governo.
CONSELHO
Desde 1982, ano das primeiras participações em eleições municipais, o PT de Mauá sempre disputou a eleição com chapa pura. Por essa razão, o gesto do governo em abrir diálogo primeiro com partidos aliados. No começo de fevereiro, Donisete inicia a discussão para definir o candidato a vice-prefeito com um conselho formado pelo próprio PT, PTB, PSB, PTdoB, PDT, PP, Pros, PRB e PPS. Entretanto, o diretório petista na cidade somente se reunirá pelo tema no fim desse mês.
Desde dezembro de 2013, Mauá não tem vice-prefeito, uma vez que Hélcio Silva (PT) renunciou ao cargo para assumir, como suplente, a cadeira de deputado federal. O petista, porém, não conseguiu se reeleger em 2014.
Insatisfeitos com a condução do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), à discussão do candidato a vice-prefeito pela chapa de reeleição ao governo, o núcleo sindical do PT municipal lança Ivo Motta ao posto. A decisão é mais uma amostra de discordância entre alas internas do partido com o núcleo governista, que por sua vez deseja entregar o posto a uma legenda aliada. A principal reclamação de petistas é a falta de diálogo do chefe do Executivo sobre a composição majoritária.
Formado por nove sindicatos, o núcleo reclamou a falta de diálogo de Donisete com os grupos internos no PT de Mauá, cenário que foi maior motivador para o lançamento da indicação de Motta ao cargo de vice-prefeito. “A gente acha que uma candidatura encabeçada por um trabalhador é necessária, pelo distanciamento do povo com a política e com o prefeito. Só o fato de ter um núcleo sindical apontando o vice mostra insatisfação, senão apenas concordaríamos”, disse o petista.
Motta avaliou que o PT mauaense se enfraqueceu devido, ao que considera, uma política “centralizadora” de Donisete no diretório municipal. O petista apontou as saídas do ex-vice-prefeito Márcio Chaves ao PSD e do vereador Rogério Santana à Rede Sustentabilidade são sintomas da forma na qual o prefeito conduz o diálogo interno no partido. “O governo vem adotando uma política distante dos grupos internos do PT e dos sindicalistas”, completou.
Não é apenas a ala sindical do PT de Mauá que externou o incômodo com Donisete da forma em que se dá a discussão da composição da chapa majoritária. Integrantes ligados aos grupos do ex-prefeito Oswaldo Dias e o ex-vice-prefeito Paulo Eugenio Pereira Júnior com o que consideram privilégios dados a partidos aliados ante a própria legenda. Motta admitiu que busca uma união de forças com as duas alas para se contrapor ao núcleo duro do governo.
CONSELHO
Desde 1982, ano das primeiras participações em eleições municipais, o PT de Mauá sempre disputou a eleição com chapa pura. Por essa razão, o gesto do governo em abrir diálogo primeiro com partidos aliados. No começo de fevereiro, Donisete inicia a discussão para definir o candidato a vice-prefeito com um conselho formado pelo próprio PT, PTB, PSB, PTdoB, PDT, PP, Pros, PRB e PPS. Entretanto, o diretório petista na cidade somente se reunirá pelo tema no fim desse mês.
Desde dezembro de 2013, Mauá não tem vice-prefeito, uma vez que Hélcio Silva (PT) renunciou ao cargo para assumir, como suplente, a cadeira de deputado federal. O petista, porém, não conseguiu se reeleger em 2014.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda