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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/08/2016 | Cidade
Falta de aporte financeiro atrasa urbanização do Cerqueira Leite
 Falta de aporte financeiro atrasa urbanização do Cerqueira Leite Foto: Denis Maciel/DGABC
Foto: Denis Maciel/DGABC
Quatro anos após a Prefeitura de Mauá firmar convênio junto ao governo federal para urbanização do bairro Cerqueira Leite, moradores ainda aguardam o início das intervenções, que sequer possuem trabalho técnico-social concluído. Sem previsão para a União liberar os recursos da obra, no valor total de R$ 8,8 milhões, famílias relatam dificuldades diárias com a falta de infraestrutura na região.

Localizado na área central da cidade, às margens do Rio Tamanduateí, o Cerqueira Leite é mais um dos bairros do município que cresceram de maneira desordenada ao lado de morros e encostas. Visando remover famílias que residiam nas regiões mais vulneráveis do bairro, a administração municipal, por meio de convênio firmando junto ao governo federal, assinou em março de 2012 contrato com a Caixa Econômica Federal para o repasse de recursos para as obras de melhoria. Na época, o então prefeito Oswaldo Dias (PT) também se comprometeu em arcar com contrapartida de R$ 2.1 milhões para o projeto.

As intervenções de infraestrutura seriam compostas por terraplanagem, contenção de encostas, drenagem pluvial, pavimentação, esgotamento sanitário, energia elétrica, iluminação pública, execução de escadarias e vielas. Entretanto, quem passa pelas ruas do bairro nota cenário bem diferente do planejado.

“Ninguém fez nada aqui. É só andar pelas vielas que você vai ver lixo espalhado, falta de esgoto, barrancos e tudo mais”, relata o aposentado Sebastião João Teixeira, 51 anos.

Segundo a telefonista Sueli Gomes dos Santos, 27, para agravar a situação, o período de chuva, mais uma vez, deve trazer dor de cabeça para os moradores do bairro. “Todo ano é a mesma coisa. Vai começar o período de enchentes e a Prefeitura não fez nada para mudar nossa vida.”

Até o momento, do que havia sido prometido em 2012, somente 312 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida foram efetivas para atender famílias do Cerqueira Leite, sendo que 116 foram entregues em agosto de 2015 e 196 em maio deste ano.

A expectativa era a de que a urbanização fosse iniciada após processo de remoção dos moradores, porém a administração municipal ainda encontra barreiras para efetivar o trabalho. Somente em junho o Paço conseguiu firmar contrato, no valor de R$ 757,5 mil, para a realização de serviço técnico-social no Jardim Cerqueira Leite. O certame vencido pela empresa Ctageo Engenharia e Geoprocessamento Ltda prevê atendimento às famílias da área de intervenção, desde o cadastramento até ações educativas e de mobilização para todo o processo. Entretanto, a Prefeitura não detalhou o que já foi realizado nem o que resta executar.

Já o Ministério das Cidades informou que, em maio deste ano, recebeu pedido para início das obras de infraestrutura e recuperação de área onde famílias foram removidas no Cerqueira Leite. Porém, no momento, a Pasta “está revendo as disponibilidades orçamentárias e financeiras com a intenção de assegurar os investimentos necessários às ações já em andamento e, se possível, viabilizar o início das demais etapas contratadas.”

Por Daniel Macario - Diário do Grande ABC
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