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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/08/2007 | Internacional
Falta de água torna mais dramática situação de desabrigados no Peru
A falta de água, alimentos, medicamentos e barracas são a maior urgência para os desabrigados do terremoto no Peru, no momento em que o governo enfrenta dificuldades diante da situação calamitosa, devido ao isolamento das cidades afetadas.

A escassez de água deixou mais dramática a situação dos milhares de desabrigados das cidades de Ica, Pisco, Chincha e Cañete, que dormiram pelo segundo dia ao relento em meio aos escombros de suas casas. As autoridades temem que doenças possam surgir caso persista a falta de água.

"A situação piora pela falta de barracas, alimentos, água e medicamentos", advertiu aos jornalistas Guillermo Merino, comandante dos bombeiros de Pisco, cidade mais devastada pelo terremoto de 7,9 graus que assolou a costa centro-sul do Peru na noite de quarta-feira.

Os bombeiros lutavam contra o tempo na igreja San Clemente em Pisco, para buscar entre os restos do templo católico algumas das dezenas de pessoas que foram consideradas desaparecidas.

As primeiras toneladas de ajuda humanitária chegaram a Pisco na quinta-feira, mas logo se revelaram insuficientes diante das dimensões humanas da tragédia, considerou a Defesa Civil.

Os mais recentes registros estimam entre 437 e 510 o número de mortos, e mais de 1.500 feridos com pelo menos 16 mil moradias destruídas pela força destrutiva da natureza.

Ajuda - O Peru convocou uma reunião das agências de cooperação internacional em um 'fórum de doadores' para coordenar esforços destinados a fornecer auxílio aos milhares de desabrigados devido ao terremoto que atingiu o centro sul do país, informou a chancelaria.

A convocação do chamado Fórum de Doadores foi lançada pela APCI (Agência Peruana de Cooperação Internacional), com o objetivo de agilizar a assistência aos pedidos de ajuda feitos pelas autoridades locais, informou a agência estatal Andina.

O diretor executivo da APCI, Agustín Haya de la Torre, informou que o Fórum é integrado pelos governos de França, Japão, Suíça e Suécia, que são os principais fornecedores de ajuda ao Peru e que manifestaram sua disposição em enviar ajuda humanitária.

A OEA (Organização dos Estados Americanos), a OIM (Organização Internacional para as Migrações) e a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) também fazem parte do grupo.

A chancelaria peruana explicou que o fórum serviria para coordenar a entrega de ajuda para os desabrigados do terremoto.

Por Diário Online - AFP
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