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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/11/2013 | Veículos
Fabricantes somam 45 recalls em dez meses, informa Procon
Número de chamados para solução de problemas de automóveis é 73,1% maior do que há cinco anos

Entre janeiro e outubro deste ano, dados da Fundação Procon apontam que as fabricantes e importadoras de carros de passeio, veículos comerciais e motocicletas realizaram no País 45 recalls. O termo é utilizado para definir o chamado feito pelas empresas para resolver eventuais falhas detectadas nos automóveis. O número é 73,1% maior do que há cinco anos no mesmo período, quando foram realizados 26 chamados por parte das montadoras.

E nessa quase meia centena de recalls realizados em 2013 estão desde chamados de marcas mais populares até de fabricantes de veículos de alto luxo, como Aston Martin e Jaguar. No período, os recordistas, de acordo com o Procon, foram a Mercedes-Benz e a BMW, com quatro chamados cada. Na sequência estão Ford, Chevrolet, Honda, Hyundai e Jeep, com três recalls. Aston e Jaguar tiveram dois chamados cada.

Para o diretor de fiscalização do Procon, Marcio Marcucci, o aumento no número de ocorrências é um reflexo do crescimento do mercado automobilístico nos últimos anos. “O aumento da concorrência demanda que as fabricantes baixem custos e encurtem o tempo para a conclusão de projetos, o que aumenta as chances de problemas”, ressalta.

PROCESSO

Marcucci explica que o processo de recall se inicia por iniciativa dos fabricantes, que avisam ao órgão de defesa do consumidor sobre o problema, ou pelo próprio Procon, que apura denúncias de proprietários e reclamações na mídia especializada.

De cada dez veículos novos afetados, dois não são levados pelos proprietários para a verificação. Para Marcucci, mesmo com as campanhas, muitos donos não se dão conta da importância dessa chamada. “As fabricantes poderiam fazer iniciativas para atrair os clientes. Nos Estados Unidos, por exemplo, é comum as empresas realizarem promoções de serviços para despertarem o interesse do consumidores”, completa.

OUTRO LADO

Procurada, a GM respondeu por meio de sua assessoria de imprensa que “encara com seriedade os processos de recall e realiza os chamados de acordo com o quer determina a legislação”.

A Jaguar informou que “a empresa preza pela segurança e o recall mostra a transparência da fabricante”. Ainda de acordo com a montadora, os problemas que motivaram os chamados realizados pela indústria no período foram identificados pela engenharia da Jaguar, e não motivados por acidentes envolvendo veículos do fabricante.

Por meio de nota, a Mercedes destacou que tem “um departamento de engenharia que testa exaustivamente todos os produtos antes de seu lançamento e, mesmo depois, monitora constantemente a sua aplicação no campo”. Ainda de acordo com o comunicado, quando é identificada alguma inconformidade que coloque em risco a segurança dos consumidores os clientes são chamados para o recall.

As outras fabricantes citadas nesta reportagem não deram retorno até o fechamento desta edição.

Por Evandro Enoshita - ABCD Maior
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