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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/11/2014 | Veículos
Fabricante de airbag sabia de possível defeito letal desde 2004
Takata fez testes ainda em 2004 com um airbag que disparou farpas.

Executivos teriam dado ordens para apagar os resultados dos testes.


Executivos da Takata Corp, fabricante japonesa de autopeças que está no centro de um recall global de veículos, deram ordens para técnicos da companhia destruíssem resultados de testes de alguns dos airbags da empresa depois de encontrarem rachaduras nos infladores dos equipamentos. A informação foi publicada pelo jornal New York Times nesta sexta-feira.

Os testes foram realizados nos infladores, recipientes de aço que contêm um explosivo usado para inflar as bolsas do airbag em caso de colisão, depois um acidente em 2004 em que um dos equipamentos instalados em um Honda Accord explodiu, disparando farpas de metal que feriram o motorista, publicou o diário.

O jornal citou dois ex-funcionários da Takata para publicar que a empresa recolheu 50 airbags de depósitos de sucata para testes não muito tempo depois do acidente. Em vez de alertar autoridades de segurança dos Estados Unidos sobre o possível perigo, os executivos da Takata mandaram os técnicos da empresa destruírem os dados dos testes nos dispositivos recolhidos, publicou o jornal.

A Takata está envolvida em uma investigação nos EUA sobre problemas crônicos nos infladores de seus air bags, que podem explodir por força excessiva e espalhar farpas de metal. Os air bags da empresa são usados pelos principais fabricantes de veículos do mundo e o escândalo forçou o recall de cerca de 17 milhões de carros no mundo nos últimos seis anos.

As fontes disseram ao jornal que os resultados do teste de 2004 foi tão estarrecedor que os engenheiros começaram a projetar possíveis reparos para preparar a empresa para um recall. Os testes, supervisionados pelo então vice-presidente de engenharia da Takata Al Bernat, foram feitos na sede norte-americana da Takata em Michigan, em 2004, disseram as fontes.

Após três meses de testes, veio uma ordem para cancelamento dos experimentos e destruição dos dados, incluindo imagens em vídeo e backups de computadores, disseram os ex-funcionários da Takata ao jornal. A Takata, que tem 22% do mercado global de infladores de airbags, fez alerta na quinta-feira sobre um prejuízo anual maior e pediu desculpas novamente pelos recalls.

Recall atingiu Brasil
Nos veículos afetados, a bolsa do lado do motorista pode conter um sistema de enchimento que foi fabricado com uma peça incorreta. Quando ele é acionado, pode explodir com força excessiva e lançar fragmentos de metais no veículo, segundo informaram as montadoras.

Cerca de 11 montadoras foram afetadas pela falha da Takata e, desde 2013, elas chamaram aproximadamente 16 milhões carros em todo o mundo para troca do componente, segundo a agência Reuters.

No Brasil, Toyota, Honda e Nissan já convocaram os proprietários de determinados modelos. Juntos, os recalls somam quase 54 mil carros, mas o atendimento ao chamado ainda é baixo. Recalls não têm prazo de validade: as montadoras têm obrigação de fazer o conserto a qualquer momento.

Por G1 - Reuters
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