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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/03/2013 | Setecidades
Fábrica de Sal precisa de R$ 6,9 mi para restauro
Fábrica de Sal precisa de R$ 6,9 mi para restauro Foto: Divulgação - Diário Online
Foto: Divulgação - Diário Online
Um dos símbolos da industrialização de Ribeirão Pires, o prédio da antiga Fábrica de Sal, no Centro Alto da cidade, virou depósito de lixo. Restos de enfeites de Natal, mangueiras de incêndio, máquinas de escrever e calcular, restos de comida e até mesmo dejetos humanos não lembram em nada os tempos em que o edifício abrigou trabalhadores ou, anos mais tarde, serviu como sede da escola de música do município. Uma maleta de violino jogada ao chão e desgastada pela ação do tempo é o único resquício que sobrou desta época.

Para reverter esse quadro, a Prefeitura afirma serem necessários R$ 6,9 milhões, que serão mais uma vez solicitados à Secretaria Nacional de Desenvolvimento de Programas e Turismo, do governo federal, ainda neste ano. Em 2011, a administração Clóvis Volpi (PV) chegou a pedir verba de R$ 4 milhões ao Ministério do Turismo. Segundo a gestão atual, porém, a proposta não foi selecionada na ocasião. Em dois anos, o valor subiu R$ 2,9 milhões, ou 72%.

O desempregado Jair Santos, 42 anos, incomoda-se com o abandono do local que, para ele, deveria ser tombado como patrimônio da cidade. "Eu e um amigo estamos selecionando documentos para tentar reconstruir a história da fábrica e, assim, apresentar o projeto que seria de responsabilidade da Prefeitura para a sociedade."

Santos destaca ainda a importância do tombamento, que protegeria o prédio de mais modificações além das já sofridas até agora. "A Prefeitura aterrou grande parte do piso térreo, instalou as escadas de ferro e mexeu na estrutura para fazer um auditório. Tudo isso para deixar nesse estado de abandono."

HISTÓRICO

O edifício foi erguido em 1898 para ser um moinho de trigo, mas foi utilizado para esse fim por pouco tempo. Logo se tornou a Fábrica de Sal Cotolessa, que até 2003 comercializou o cloreto de sódio que contaminaria as estruturas.

A construção foi fechada pela Prefeitura em 2009, quando foi descoberta a contaminação das fundações por cloreto de sódio, o popular sal de cozinha. Desde então, sofre com o abandono e a invasão de moradores de rua e usuários de drogas.

Na quarta-feira, quando a equipe do Diário esteve no local, funcionários da Prefeitura instalavam tapumes para fechar vidros quebrados, a fim de evitar invasões. "Mas enquanto esse prédio não tiver uso, vai continuar assim", disse um deles.

Por Camila Galvez - Diário do Grande ABC
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