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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/06/2013 | Cidade
Fábrica de peças plásticas comemora a Copa no Brasil
Fábrica de peças plásticas comemora a Copa no Brasil Foto: André Henriques/DGABC
Foto: André Henriques/DGABC
Contratações, produção em ritmo acelerado e crescimento no faturamento. Tudo por causa do futebol. Um ano antes da Copa do Mundo Fifa 2014, o empresário Celso Iwao Assanome já colhe bons frutos.

Instalada em Mauá há 15 anos, a Japan Ar – de injeção plástica – tem previsão de expandir a produção de 3 milhões de peças mensais para 15 milhões. No que diz respeito ao faturamento, este deve crescer em torno de 200%. De olho no evento esportivo, a empresa está produzindo hastes de plásticos para bandeiras, vuvuzelas (cornetas) e ‘bate-palmas’.

Além disso, deve contratar um reforço de 50% de mão de obra (atualmente, tem 30 funcionários).
Assanome explica que, tradicionalmente, sua empresa produz cabides para lingeries e fornece para grandes marcas. “Fazemos alguns itens para autopeças, como de lanternas e de volantes, além de poucos itens para brinquedos. Mas nosso forte são os cabides.”

O empresário conta que na Copa anterior o resultado não foi tão bom. “Conseguimos reverter a situação neste ano por meio de uma divulgação mais forte.”

Além disso, Assanome buscou ajuda. Apesar do tempo que se mantém à frente do seu negócio, em crescimento constante, ele descobriu que não pode ficar parado no tempo. Por isso, é um entusiasta dos cursos promovidos pelo Escritório Regional do Sebrae-SP Grande ABC.

“Por mais que a pessoa seja especialista no que faz, é preciso ser versátil. Os cursos me abriram a cabeça. Tem coisas que a gente não consegue enxergar e as aulas fazem você tirar a viseira e conseguir enxergar o que está fazendo certo e o errado”, diz o empresário. Grande parte da mudanças foi aplicada ao setor administrativo.

Para a gerente do Escritório Regional do Grande ABC, Josephina Irene Cardelli, foco e planejamento permitem ao empresário conquistar resultados com mais rapidez. “Quando se tem um bom plano de negócios e atitudes inovadoras, o empresário está sempre à frente, atendendo às constantes mudanças do mercado.”

Perfil
Considerada de pequeno porte, a empresa cresce entre 10% e 15% ao ano. Assanome acredita que o índice é pequeno. “A concorrência é muito grande. Mesmo fechando contratos com grandes empresas, é pouco. O setor em que trabalhamos em grande escala, de lingerie, é muito exigente. Ainda assim, com bom trabalho, temos grandes clientes.”

A Japan Ar foi fundada em 1988, e antes estava situada em São Mateus, São Paulo. “Decidimos vir para Mauá, há 15 anos, devido à logística da região e à probabilidade de expansão, ampliação. Estamos bastante satisfeitos com a cidade que escolhemos”, diz Assanome. A Japan Ar está instalada em espaço de 1.000 metros quadrados.

Efetivação
O proprietário da Japan Ar conta que dos profissionais temporários que contrata em tempos de aumento de produção, como é o caso da Copa, cerca de 30% são efetivados. “Com o crescimento da empresa ao longo dos anos e a dedicação do profissional, acabamos absorvendo essa mão de obra extra. É gratificante reconhecer um bom trabalho, quando ele é feito. Eu fico feliz e a pessoa que ganha o emprego mais ainda.”

Por Tauana Marin - Diário do Grande ABC
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