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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/06/2008 | Economia
Fábrica da Papaiz deixará o Grande ABC
O funcionamento da fábrica de fechaduras e cadeados Papaiz, em Diadema, está com os dias contados. A previsão dada aos 300 funcionários do parque fabril é de que até setembro toda a produção será transferida para a Bahia.

"Este assunto é antigo. A data que nos deram é setembro. Estamos no compasso da espera", comentou um metalúrgico do setor de estamparia. A empresa afirma que o encerramento das atividades na cidade está previsto para ocorrer até o final de 2009.

O principal motivo para a mudança é o incentivo fiscal oferecido pelo Estado nordestino, que chega a ser 30% mais barato que em São Paulo e fez com que a empresa montasse uma planta naquele local há 10 anos. "A Bahia conta com vantagens fiscais, boa oferta de mão-de-obra e energia elétrica e IPTU mais baratos", disse a companhia em nota. Com isso, a expectativa é que a produção aumente 10%.

"O clima de incerteza, por aqui, está muito pesado. Os funcionários não são informados dos planos da empresa. Mas o fato é que todo dia um funcionário é demitido", reclamou outro metalúrgico que trabalha há sete anos no local.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC afirma que está acompanhando o processo há quatro anos, quando foi informado sobre as dificuldades enfrentadas pela companhia com a entrada dos produtos chineses no País.

"Desde então, estamos buscando alternativas e até representantes do governo foram procurados, porque a questão é muito mais de mercado. No ano passado, acabamos fechando um acordo para um PDV (Programa de Demissões Voluntárias)", conta Rafael Marques, secretário-geral do sindicato. Quem está sendo demitido recebe indenização de R$ 1.600 até R$ 10 mil, dependendo do tempo de casa, sete meses de convênio médico e ainda R$ 250 de vale-alimentação.

Segundo o dirigente, a Udinese, planta do grupo que fabrica esquadrias metálicas e emprega 400 pessoas, deve permanecer na cidade. "O que também conseguimos é que o local deve se manter uma planta industrial. A própria Papaiz está negociando para que venha uma nova companhia."

Segundo os funcionários, a cada dia um novo visitante interessado no imóvel passa pela empresa. Entre os nomes citados está a Mercedes-Benz, que, procurada pela reportagem, não quis comentar o assunto.

Por Cristiane Bomfim e Luciele Velluto - Diário do Grande ABC
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