DATA DA PUBLICAÇÃO 31/10/2007 | Cidade
Extra retira geladeiras com cerveja
Comprar aquela cervejinha gelada passará a ser impossível dentro de alguns dias no hipermercado Extra, em Mauá.
O estabelecimento está retirando as geladeiras da bebida a fim de inibir a compra de álcool por menores de idade.
O recolhimento dos freezeres começou no fim de semana. Terça-feira, a reportagem esteve no estabelecimento e constatou que ainda restava uma geladeira com apenas duas marcas de cerveja.
Multa - Na semana passada, o chefe da fiscalização da Prefeitura de Mauá, Edson Prado, flagrou dois rapazes, de 15 e 16 anos, comprando uma caixa de cervejas no Extra de Mauá.
O estabelecimento foi multado em R$ 414 e, caso volte a ser pego vendendo bebidas alcoólicas para menores de idade, poderá ser lacrado.
A lei municipal 3043/98 estabelece punição aos estabelecimentos comerciais que vendem bebidas alcoólicas para crianças e adolescentes.
A fiscalização ocorreu após denúncias de compra e consumo de bebidas por menores de 18 anos na unidade do hipermercado. O funcionário que vendeu as bebidas foi demitido.
Inibição - De acordo com o Extra, a retirada das geladeiras de cerveja é uma medida válida somente para a unidade da rede em Mauá.
Como o hipermercado fica dentro do shopping da cidade, o fluxo de jovens no local é grande. A empresa acredita que a retirada dos freezeres inibirá o consumo entre os menores.
Clientes são pegos desprevenidos
Não encontrar a cerveja favorita e, mais ainda, bem gelada, frustrou alguns clientes do Extra, em Mauá.
“Vim aqui com a vontade de comprar uma marca. Hoje (terça-feira), levei um susto, pois a geladeira não está mais aqui”, diz o marceneiro José Antunes, 32 anos.
Ele acabou levando três latas de uma das duas únicas marcas que restaram em um freezer ainda não retirado. “Não é a minha preferida, mas beber cerveja quente não dá, né”, acrescenta.
Perguntados sobre o motivo da retirada de uma das geladeiras de cerveja, os funcionários se desencontravam na resposta.
“Parece que foi por causa do rolo que deu na semana passada”, disse uma funcionária referindo-se ao flagrante da fiscalização.
Outros diziam não saber o real motivo do recolhimento das geladeiras.
“Não acho que isso vá resolver muita coisa”, diz o mecânico Alberto Santos, 41 anos, outro que teve de se contentar com as marcas que ainda restavam geladas no mercado . “Se eles (menores) não conseguirem comprar da geladeira, vão levar a quente mesmo”, acredita.
O estabelecimento está retirando as geladeiras da bebida a fim de inibir a compra de álcool por menores de idade.
O recolhimento dos freezeres começou no fim de semana. Terça-feira, a reportagem esteve no estabelecimento e constatou que ainda restava uma geladeira com apenas duas marcas de cerveja.
Multa - Na semana passada, o chefe da fiscalização da Prefeitura de Mauá, Edson Prado, flagrou dois rapazes, de 15 e 16 anos, comprando uma caixa de cervejas no Extra de Mauá.
O estabelecimento foi multado em R$ 414 e, caso volte a ser pego vendendo bebidas alcoólicas para menores de idade, poderá ser lacrado.
A lei municipal 3043/98 estabelece punição aos estabelecimentos comerciais que vendem bebidas alcoólicas para crianças e adolescentes.
A fiscalização ocorreu após denúncias de compra e consumo de bebidas por menores de 18 anos na unidade do hipermercado. O funcionário que vendeu as bebidas foi demitido.
Inibição - De acordo com o Extra, a retirada das geladeiras de cerveja é uma medida válida somente para a unidade da rede em Mauá.
Como o hipermercado fica dentro do shopping da cidade, o fluxo de jovens no local é grande. A empresa acredita que a retirada dos freezeres inibirá o consumo entre os menores.
Clientes são pegos desprevenidos
Não encontrar a cerveja favorita e, mais ainda, bem gelada, frustrou alguns clientes do Extra, em Mauá.
“Vim aqui com a vontade de comprar uma marca. Hoje (terça-feira), levei um susto, pois a geladeira não está mais aqui”, diz o marceneiro José Antunes, 32 anos.
Ele acabou levando três latas de uma das duas únicas marcas que restaram em um freezer ainda não retirado. “Não é a minha preferida, mas beber cerveja quente não dá, né”, acrescenta.
Perguntados sobre o motivo da retirada de uma das geladeiras de cerveja, os funcionários se desencontravam na resposta.
“Parece que foi por causa do rolo que deu na semana passada”, disse uma funcionária referindo-se ao flagrante da fiscalização.
Outros diziam não saber o real motivo do recolhimento das geladeiras.
“Não acho que isso vá resolver muita coisa”, diz o mecânico Alberto Santos, 41 anos, outro que teve de se contentar com as marcas que ainda restavam geladas no mercado . “Se eles (menores) não conseguirem comprar da geladeira, vão levar a quente mesmo”, acredita.
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