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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/07/2015 | Cultura
''Exterminador do Futuro: Gênesis'' se perde em viagem no tempo; G1 já viu
Filme com Emilia Clarke e Arnold Schwarzenegger estreia nesta quinta (2).

Trama revive a tentativa de máquinas de matar raiz de problemas no futuro.


“Velho. Não obsoleto”, repete Arnold Schwarzenegger, de 67 anos, de novo na pele do androide com o qual se consagrou. Ele retorna em “Exterminador do Futuro: Gênesis”, que estreia nesta quinta-feira (2) no Brasil.

Repetida em todo momento que o personagem parece emperrar, a frase ganha ares de bordão, substitui “Hasta la vista” e resume a visão do ator austríaco sobre a própria carreira que deslanchou quando, há 31 anos, deu vida pela primeira vez ao exterminador.

Longe de ser meramente metafórico, o encontro entre Arnolds acontece mesmo. E talvez por isso, a expressão “Eu vou voltar” ainda conste do limitado cardápio de falas do ator.

A volta no tempo é o pano de fundo do longa, que revive a tentativa das máquinas de matar a raiz de seus problemas no futuro, quando são soberanas, mas lidam com uma resistência humana que consegue minar seu domínio.

O plano das máquinas e a contrapartida dos humanos tem ares de deja vu. Acompanhe no replay: Assim como no primeiro “Exterminador do Futuro”, a estratégia da Skynet, o mega sistema maligno, é enviar um androide para matar Sarah Connor (Emilia Clarke, a mãe dos dragões de “Game of Thrones”).

Por quê? É que ela será a mãe de John Connor (Jason Clarke), líder da rebelião humana. Assim como no filme de 1984, o soldado Kyle Reese (Jai Courtney), discípulo de John, volta no tempo para impedir o robô, avisar Sarah sobre o futuro sombrio e se tornar pai de John.

Realidade alterada
Só que não. “Gênesis” carrega tanto nas idas e vindas entre passado e futuro que chegam a alterar a realidade. E é aí que mora o perigo. E quando os Arnolds se engalfinham. O embate entre os dois é o começo do nó que as sucessivas viagens dão na história construída ao longo de três décadas – de fazer inveja a “De volta para o futuro”.

Enviado ao passado, Reese se depara com uma Sarah guerreira, treinada por um exterminador, que foi enviado pelos humanos para salvá-la ainda criança de outro exterminador enviado pelas máquinas – de fazer inveja a “A Origem”. Essa reviravolta faz Reese ganhar memórias que irão mudar os planos de Sarah.

A história tem ainda outras virada interessantes. Por exemplo: a Skynet, originalmente um sistema de defesa norte-americano que se rebela e causa uma guerra nuclear, ganha uma repaginada e vira um sistema operacional onipresente – de dar calafrios a todos que possuem smartphones e veem TVs, notebooks, relógios e até carros funcionarem com o mesmo programa inteligente.

Spoiler no trailer
A melhor delas a distribuidora Paramount já entregou no trailer: John Connor é lobotomizado pela Skynet e volta do futuro para sabotar os planos de seus pais. O spoiler oficial não é, no entanto, o revés do filme. Alguma coisa se perde na ponte aérea 1984-2029 que, embora não prejudique a compreensão da trama, coloca os acontecimentos dos outros longas em suspensão, como se fossem fruto de uma realidade alternativa.

Além disso, as várias linhas do tempo abertas no filme se intercruzam (o futuro de uma mexe com o passado de outra), o que permite várias interpretações para fechar as lacunas escancaradas em “Gênesis”. Por exemplo: quem mandou o exterminador para salvar a Sarah criança? Se isso foi feito, o esforço dela não foi suficiente para impedir a Skynet? Talvez. Ficam abertas as portas para uma continuação.

E então Arnold Schwarzenegger poderá dizer que estará de volta, afinal ele -- e a Skynet – podem até estar velhos, mas não obsoletos.

Por Helton Simões Gomes - G1, em São Paulo
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