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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/11/2010 | Internacional
Exposição Universal de Xangai chega ao fim
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, elogiou neste domingo (31) a China pelo sucesso da Exposição Universal de Xangai, que chegou ao fim após seis meses, um evento marcado pelo recorde de público. O sul-coreano, a última personalidade estrangeira a visitar a feira, elogiou a organização do evento.

- Guardemos na memória: esta é a primeira Exposição Universal organizada por uma cidade de um país em desenvolvimento. O governo chinês, a cidade de Xangai e a Agência Internacional de Exposições merecem os maiores elogios. A reputação de Xangai como uma das cidades mais cosmopolitas do mundo já está assegurada.

A cerimônia de encerramento da Exposição também teve a presença do primeiro-ministro da China, Wen Jiabao.

- O êxito da exposição reforçou a confiança em si mesma da China e sua determinação de prosseguir com as reformas e a abertura. A China seguirá firmemente no caminho do desenvolvimento pacífico e permanecerá aberta. Vamos tirar lições das grandes conquistas de todas as civilizações.

A Exposição chega ao fim com um balanço de 73 milhões de visitantes (95% deles chineses), recorde mundial, e as visitas de vários chefes de governo e de Estado.

Desde o princípio, a China não escondeu a intenção de bater o recorde da Exposição Universal de Osaka, que recebeu 62 milhões de visitantes em 1970.

Verdadeiros batalhões de jovens voluntários e um serviço de segurança sem falhas evitaram que incidentes negativos marcassem a mostra, repetindo o sucesso dos Jogos Olímpicos de 2008, disputados em Pequim.

Se menos 5% dos chineses têm recursos para viajar ao exterior, a exposição permitiu que a população visse um pouco do resto do mundo sem sair de Xangai, destacou Xu Bo, subsecretário geral do evento, principalmente porque cada um dos países participantes procurou expor neste vitrine de alta visibilidade o melhor de sua cultura e tecnologia.

A Dinamarca, por exemplo, exibiu a célebre Pequena Sereia de Copenhague, enquanto a França apresentou pinturas impressionistas do Museu D'Orsay.

Os grandes acontecimentos do ano também tiveram destaque. A Espanha expôs a taça conquistada na Copa do Mundo da África do Sul, e o Chile levou para seu estande uma réplica da cápsula usada no histórico resgate dos 33 mineiros presos em uma mina deserto do Atacama.

Na última semana da exposição, os países fizeram suas contas. A França se orgulha de ter o pavilhão mais visitado, com mais de 10 milhões de pessoas.

Em seis meses, passaram pelos gigantescos pavilhões de Xangai os presidentes da Rússia, Dmitri Medvedev, da França, Nicolas Sarkozy, e do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, assim como a chanceler alemã, Angela Merkel, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e membros de diversas casas reais.

Para Xangai, capital econômica da China, a exposição deixará um grande legado - que é a restauração do mítico bulevar The Bund -, além da construção de centenas de quilômetros de linhas de metrô e trens de alta velocidade e de um terminal aeroportuário.

Estas renovações, no entanto, tiveram um custo. Edifícios históricos foram demolidos, e milhares de pessoas foram despejadas.

E, se Xangai gastou R$ 102 bilhões (US$ 60 bilhões) para montar a exposição, seus visitantes deixaram R$ 20,4 bilhões (US$ 12 bilhões) em seus cofres, de acordo com a agência Xinhua.

Também permitiu um grande retorno nos meios de comunicação internacionais para a cidade mais moderna da China, graças à visita de milhares de jornalistas.

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Por R7
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