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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/05/2014 | Saúde e Ciência
Explosão em São Bernardo deixa quatro feridos graves
Explosão em São Bernardo deixa quatro feridos graves Guilherme da Silva Albuquerque, vizinho, foi o primeiro a socorrer a família. Foto: Amanda Perobelli
Guilherme da Silva Albuquerque, vizinho, foi o primeiro a socorrer a família. Foto: Amanda Perobelli
Duas crianças com menos de 10 anos foram atingidas pelas chamas provocadas por botijão de gás

Com muitas queimaduras e pedaços da pele desprendendo do corpo, a menina Ashley, de 8 anos, chorava no banheiro da casa em chamas. Ela e a família haviam mudado há apenas três dias para o lugar que agora cheira a carvão e acumula restos de colchão e móveis incinerados. Esta é a cena que moradores da rua Afonso Furtado Mendonça, no Jardim Silvina, em São Bernardo, presenciaram durante esta quarta-feira (07/05) após um botijão de gás explodir e ferir gravemente duas mulheres e duas crianças.

O acidente aconteceu por volta das 7h quando Vera, mãe de Meire Helen e Ashley e avó de Cauã, ainda estava fazendo o café da manhã. Eles acabaram de chegar de Minas Gerais e se acomodaram há três dias em uma kitnet de dois cômodos e banheiro. O lugar faz parte de uma pequena viela situada na rua Afonso Furtado. A explosão deixou os quatro com graves queimaduras. Os vizinhos ajudaram a conter as chamas, mas foi preciso o helicóptero Águia resgatar as vítimas e levar para hospitais públicos na Capital – no Tatuapé, São Matheus e Hospital das Clínicas.

A primeira pessoa a entrar na residência após a explosão e prestar socorro foi o vizinho Guilherme da Silva Albuquerque, 22 anos. Ele conhece a família há mais de cinco anos e estava dormindo quando escutou a explosão. “Quando cheguei na casa, estava tudo muito silencioso. Pensei que estivessem todos mortos, mas logo pediram por ajuda”, relembrou.

Guilherme pegou a menina Ashley no colo. “Ela estava no banheiro e muito queimada. A pele estava se soltando”, relatou o jovem. “Todos estavam muito queimados”, completou, dizendo que teve de dar água na boca dos familiares enquanto aguardavam pelo socorro. Um dia antes, Guilherme estava ajudando a família a comprar mantimentos em um hipermercado local. “Estava todo mundo muito feliz com a mudança.”

Mangueira - O pequeno prédio de kitnets pertence à aposentada Zélia Taí, 70 anos, que mora em residência contígua ao prédio do acidente. Ela assistia televisão e fazia tricô quando o tremor nas paredes e um barulho violento a tirou do silêncio. “Pedi ajuda a um vizinho para jogar água com mangueira”, disse.

O susto não se fez apenas pela explosão. A rua Afonso Furtado Mendonça é tipicamente residencial. Poucos carros costumam trafegar pela via, o que faz com que a vizinhança esteja acostumada com a calmaria. “E depois da explosão, começaram os barulhos de sirene e de vários carros chegando aqui. De repente, apareceu o helicóptero da PM (Polícia Militar)”, descreveu a dona de casa Maria do Carmo, 53 anos.

Parentes da família moram no bairro e passaram o dia acompanhando a situação dos feridos, conforme Guilherme. “Eles saíram daqui muito feridos e acho que vão demorar para sair do hospital. A Vera era a que tinha mais queimaduras”, lamentou.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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