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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/01/2010 | Internacional
Exército anuncia morte do 16º militar brasileiro no Haiti; brasileiros mortos são 18
O Exército informou na manhã desta segunda-feira que foi identificado o corpo do tenente-coronel Marcus Vinicius Macedo Cysneiros, um dos três militares brasileiros ainda tidos como desaparecidos desde o último dia 12, quando um terremoto de magnitude 7 devastou o Haiti. O número oficial de brasileiros mortos no terremoto sobe, assim, para 18 --incluindo dois civis.

Segundo o Exército, Cysneiros servia no Gabinete do Comandante do Exército, com sede em Brasília. No Haiti, ele atuava como observador militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, a Minustah.

No domingo, o Exército confirmou a morte do major Francisco Adolfo Vianna Martins Filho, também observador militar da Minustah.

O Exército não informou se continuam as buscas pelos outros dois militares tidos como desaparecidos: o major Márcio Guimarães Martins, do Comando da Brigada de Infantaria Paraquedista, sediada no Rio de Janeiro, e o coronel João Eliseu Souza Zanin, do Gabinete do Comandante do Exército, sediado em Brasília.

Todos estariam desaparecidos após o desabamento da sede administrativa da missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no país, liderada pelo Brasil, no Hotel Christopher, em Porto Príncipe.

Na sexta-feira passada (15), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ser "eufemismo" falar em desaparecidos e que considera os militares mortos.

Feridos

Na nota divulgada no domingo, o Exército informou ainda que o quadro clínico dos 16 militares que permanecem internados no Hospital Geral de São Paulo é estável e que alguns estão em condições de terem alta hospitalar.

"Todos permanecerão internados até o término do período de quarentena, para a realização dos exames complementares previstos para os militares que participam da Minustah", afirma o texto.

De acordo com o Exército, a maioria dos militares apresenta lesões sem gravidade, como fraturas e escoriações.

Tragédia

O terremoto aconteceu às 16h53 desta terça-feira (19h53 no horário de Brasília) e teve epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, a capital do país.

Ainda não há um dado preciso sobre o número de mortos. A Organização Pan-americana de Saúde, ligada à ONU, diz que podem ter morrido cerca de 100 mil pessoas. Já a Cruz Vermelha estima o número de mortos entre 45 mil e 50 mil. O governo do Haiti já chegou a estimar em 200 mil o número de mortos.

Cerca de 70.000 corpos já foram enterrados em valas comuns no Haiti após o terremoto que devastou o país na última terça-feira, disse neste domingo o secretário de Alfabetização local, Carol Joseph.

Segundo o governo brasileiro, 18 brasileiros morreram no país, 16 militares e dois civis, a médica Zilda Arns e o chefe-adjunto civil da missão da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa. O corpo de Costa foi encontrado neste sábado (16).

O ministro da Defesa, Nelson Jobim,diz que há ainda um terceiro civil não identificado. O governo não confirma a informação.

Por Folha Online
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