NOTÍCIA ANTERIOR
Nayara não ouviu tiro antes da explosão, afirma delegado
PRÓXIMA NOTÍCIA
Adolescente é encontrado morto embaixo de viaduto
DATA DA PUBLICAÇÃO 25/10/2008 | Setecidades
Exames indicam que tiro em Eloá não foi à queima-roupa
O tiro na cabeça da jovem Eloá, morta após ser mantida refém pelo ex-namorado Lindemberg Alves, não foi à queima-roupa, mas a uma distância entre 1 e 2 metros, segundo exames preliminares do IC (Instituto de Criminalística) de Santo André.

Os peritos dizem ainda que o escudo utilizado pela equipe do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) na invasão do imóvel pode até não ter sido alvejado por um tiro de revólver 32 que o acusado manejava. A pequena perfuração pode ter sido causada no repique de uma bala de borracha usada pelos próprios agentes.

Para que o tiro na cabeça de Eloá fosse à queima-roupa, o revólver precisaria estar encostado na garota e teria deixado algumas marcas na pele. "A distância média que Lindemberg estava das meninas gira em torno de 1 metro e pouco até no máximo 2 metros. Mas a trajetória das balas só poderá ser definida com base na posição de cada um na sala. E isso só acontecerá após ouvir todos os depoimentos e depois fazer a reconstituição", disse um policial.

Sobre o tiro disparado contra os policiais militares, que acertou o escudo, várias dúvidas ainda persistem, e só deverão ser sanadas com exames de balística em laboratório. O policial contou que um exame inicial no equipamento não detectou marca de tiro do revólver. "Há muita especulação, até sobre esse tiro no escudo, que poderia ser uma marca do balote do próprio policial refletido, mas esse tiro é de borracha. No laboratório conseguiremos ver se há marca de pólvora", relatou. Para os peritos, toda a história está "muita vaga".

De acordo com o diretor do IC de Santo André, Nelson Gonçalves, seria ideal que Nayara, refém por duas vezes de Alves, participasse da encenação. Nayara afirma que Alves só montou a barricada na porta do apartamento minutos antes da invasão do Gate. Policiais civis cogitam a possibilidade de os PMs terem confundido o arrastar dos móveis ou o choque da mesa contra a porta, relatado pela jovem em seu depoimento, com um disparo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Diário Online - AE
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7719 dias no ar.