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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/04/2009 | Cidade
Ex-secretário de Damo é acusado de estelionato
O ex-secretário de Habitação do governo Leonel Damo (PV) Altivo Ovando Júnior é investigado pela polícia e pelo Ministério Público por possível participação em golpe na venda de imóveis em Mauá. Estima-se que pelo menos 200 pessoas tenham sido lesadas de junho de 2006 até outubro de 2008.

Segundo vítimas que preferiram não se identificar, o ex-secretário - apontado como coordenador do esquema - participava de reuniões para divulgar um projeto imobiliário da Prefeitura, que beneficiaria poucas pessoas. "Ele dizia que havia um empreendimento dirigido para funcionários da Prefeitura, juízes, e que havia sobrado algumas vagas", disse uma delas.

As inscrições para o projeto, que seria no Jardim Santa Lídia, eram feitas dentro da Secretaria de Habitação ppelas empresas GN Max e Minelle, também reús nos inquéritos civil e criminal. Cada pessoa lesada perdeu R$ 550. "Eles cobravam R$ 50 pela inscrição, quando era feita uma pesquisa cadastral. Mostravam tudo, tinham até plantas do local onde deveriam ficar as casas. Depois da pesquisa nos cobravam pela documentação para dar entrada no financiamento. Pagávamos mais R$ 500", falou um dos denunciantes.

Os valores podiam ser divididos em até três parcelas, em cheques pré-datados, alguns não depositados pelos acusados, o que, segundo a polícia, dificulta o cálculo de quanto foi o montante no golpe. Após o pagamento, os compradores eram orientados a esperar o contato para a assinatura do convênio com a Caixa Econômica Federal. "Nos diziam que não poderíamos nem fazer qualquer dívida que pudesse dificultar a concessão do empréstimo. No começo de 2007 fomos avisados que o terreno escolhido inicialmente teve problemas com a Caixa e eles escolhiam outro local."

A desculpa foi renovada duas vezes, quando as vítimas denunciaram o caso ao Ministério Público. "Desistimos de esperar e fomos à Justiça. Depois disso recebemos uma carta assinada pelo secretário em novembro, que dizia para aguardamos que o sorteio dos imóveis aconteceria em breve." A polícia disse que o golpe só chegou ao fim após o Ministério Público aceitar a denúncia e instaurar o inquérito.

Envolvidos - Segundo o dono da GN Max, Nelson Alexandre Júnior, duas funcionárias de sua empresa faziam os cadastros. Mas as profissionais foram indicações pessoais de Altivo. "Fiquei pouco mais de três meses realizando o serviço. Minha empresa é responsável por analisar demandas. Fizemos alguns cadastros, recebemos alguns cheques e Altivo nos dispensou. Os pagamentos foram entregues ao secretário. Recebi apenas pelo serviço prestado", defendeu-se.

Raquel Tarasec Minelle, responsável pela Minelle Planejamento Habitacional, não quis se pronunciar. O Diário esteve ontem na casa de Altivo, mas não localizou o ex-secretário.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC
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