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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/12/2007 | Política
Ex-prefeitos e vereadores aplicam golpe milionário
A Polícia Civil desmantelou quinta-feira, na Operação Mexilhão Dourado, uma quadrilha acusada de desviar quase R$ 60 milhões em recursos públicos no município de Rosana, no Interior paulista, por meio da fraude de licitações da Prefeitura.

Até o final da tarde, 36 pessoas haviam sido presas, entre elas seis dos nove vereadores que compõem a Câmara – inclusive o atual presidente da Casa, Valtemir Santana Santos (PPS). A lista inclui ainda os ex-prefeitos Jurandir Pinheiro (sem partido) e Gilmar dos Santos (PP).

A operação envolveu 64 ordens de busca e apreensão e 45 mandados de prisões temporária, a maioria na região de Presidente Prudente.

Foram presas duas pessoas no Rio Grande do Sul e uma em Mato Grosso do Sul. Participaram 20 delegados e 150 policiais, sob o comando do Departamento da Polícia Judiciária de Presidente Prudente e da polícia de Rosana.

Sessão - Na Câmara Municipal, uma sessão que seria realizada durante a tarde teve de ser suspensa, por falta de quórum, pelos três vereadores que não foram levados pela polícia. A assessoria de imprensa informou que os vereadores foram “apenas cumprir uma determinação da Justiça”. Segundo a assessoria, nenhum deles tinha nomeado advogado.

A sessão votaria a peça orçamentária, no valor de R$ 52 milhões, proposta pela prefeita Maria Aparecida Dias de Oliveira (PMN), que ao assumir o cargo há três meses decretou estado de emergência, que ainda perdura, devido à precária situação financeira do município. “Eu suspeitava da existência de problemas, mas sabia que o Ministério Público chegaria a uma solução”, disse. Segundo a polícia, a prefeita se negou a participar do esquema e relatou ameaças sofridas.

As propinas pagas aos vereadores chegavam a R$ 15 mil mensais. A prefeita, entretanto, relatou à polícia que recebeu uma oferta de propina inicial no valor de R$ 400 mil, que seria complementada com R$ 30 mil mensais, para permitir o andamento do esquema. Um dos prefeitos presos teve seu mandato cassado depois de pedir mais dinheiro para manter a fraude em funcionamento.

Em São Paulo, o delegado da Polícia Civil, Maurício Freire, explicou que os desvios tinham por base um convênio de compensação ambiental firmado entre a Cesp (Companhia Energética do Estado de São Paulo) e a Prefeitura.

A companhia repassou à administração R$ 94,146 milhões durante três anos para a realização de obras de benfeitorias. Desse montante, R$ 58,846 milhões foram desviados pela quadrilha.

Por Diário Online - AE
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