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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/04/2013 | Cidade
Ex-prefeitos de Mauá divergem sobre dívida
Apontada como a maior vilã para o desenvolvimento de Mauá, a dívida que está prestes a ser solucionada é vista com dois enfoques diferentes pelos ex-prefeitos Oswaldo Dias (PT) e Leonel Damo (PMDB) - os quais durante duas décadas tiveram de lidar com o débito, mas não conseguiram equacioná-lo.

Os dois apontam suas razões por não resolverem o problema e elogiam o atual mandatário do Paço, Donisete Braga (PT), por encontrar saída junto à Caixa Econômica Federal e ao governo federal, para liberação de metade do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). A outra metade será para pagar a dívida.

O acordo entre Donisete e a Caixa, firmado na semana passada, é referente à verba emprestada para canalização dos córregos Corumbé, Bocaina e Rio Tamanduateí, durante gestão de Amaury Fioravanti, em 1991. Hoje, a dívida é estimada em R$ 568 milhões e será paga por meio de desvio de 50% do FPM, que chega a R$ 1,9 milhão mensais, enquanto a outra parte voltará a entrar nos cofres municipais, o que não ocorria antes da negociação.

Três vezes prefeito de Mauá (1997-2000, 2001-2004 e 2009-2012), Oswaldo defende que, mesmo com a dívida, fez boas administrações. Entretanto, até mesmo dentro da cúpula petista, há avaliação de que o ex-gestor não fez todo o possível para achar uma solução para o débito, que a cada ano crescia devido aos exorbitantes juros.

Oswaldo, por sua vez, desafia os críticos a olharem sua agenda em que eram marcados os encontros com o presidente da Caixa, Jorge Hereda, e com representantes do Tesouro Nacional. Segundo o petista, a burocratização foi uma das razões para não encontrar desfecho ao caso em suas gestões.

Outro fator que pode ter colaborado para a novela do passivo prosseguir foi a metodologia de negociação adotada por Oswaldo, que apenas questionava o valor - supostamente descabido em decorrência dos juros -, descartando a hipótese de refinanciamento. "Estávamos numa ação de questionamento da dívida, pois pagamos mais de R$ 200 milhões (pelo financiamento das obras). Ou seja, a dívida já tinha sido paga."

Prefeito de Mauá em duas oportunidades (1983-1988 e 2005 e 2008), Leonel Damo (PMDB) também se isenta da responsabilidade, culpando da mesma forma a burocratização da União na negociação do deficit.

Disse que retomou as negociações com a Caixa em 2007 e buscava acordo semelhante ao feito por Donisete, com a liberação de parte do FPM para Mauá, enquanto o restante servia para pagamento da dívida. "Falei diversas vezes com a Caixa, mas deixei a Prefeitura e esperava que Oswaldo continuasse as negociações."

Para o peemedebista, o bom trânsito de Donisete com Brasília também foi determinante para um acordo com a Caixa.

Fioravanti não foi encontrado para comentar o caso.

Por Bruno Coelho - Diário do Grande ABC
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