DATA DA PUBLICAÇÃO 21/04/2012 | Cidade
Ex-ouvidor de Mauá diz que ficou surpreso com nomeação
Prefeitura inciou processo para escolher novo ouvidor, cargo criado há pouco mais de dois anos.
Chico do Judô ocupou o cargo por dois anos, e saiu para disputar cadeira na Câmara
O ex-vereador de Mauá, Francisco de Carvalho Filho, o Chico do Judô (PDT), foi o primeiro ouvidor do município, nomeado pelo governo Oswaldo Dias (PT) em abril de 2010, cuja função desempenhou por dois anos. Deixou o posto no dia 07 de abril deste ano, quando venceu o prazo do mandato, e se diz surpreso por ter sido indicado para o posto por Dias. “Eu saio agradecido, porque eu nunca apoiei esse prefeito, e fiquei surpreso por ele ter me convidado para ser ouvidor do município. Isso porque, se um ouvidor quiser ele pode se tornar um crítico da Prefeitura”, diz Chico do Judô.
E eventuais munições para críticas contundentes não faltaram. Chico diz que um dos momentos mais difíceis nesses últimos dois anos foram motivados por enchentes, cobranças de novos tributos, problemas com o transporte, falta de água. “Mesmo quando os problemas não eram solucionados por nós, tínhamos de ter paciência para ouvir as reclamações, em vez de dizer que o problema não se resolvia na Ouvidoria. Todos os munícipes que nos procuraram tiveram retorno, até para dizermos que não foi possível resolver o problema”, lembra. Diversos relatórios foram produzidos e encaminhados ao Gabinete da Prefeitura, afirma Chico do Judô.
O departamento se transformou em um termômetro do governo. Chico considera que uma das principais dificuldades do departamento era conseguir retornos das secretarias para formular as respostas e encaminhamentos aos reclamantes. “Eu sempre cobrei prazos, eu não mandava ninguém, porque ia pessoalmente. Eles já estavam acostumados comigo. Só que um bate pronto (informação rápida) demorava mais de 40 dias”, relata.
A ouvidoria foi estabelecida pelo governo Dias em julho de 2009, e a posse de Chico do Judô foi avalizada pela Câmara em abril de 2010. Entre as atribuições do cargo, criado para agir independente do governo, está a necessidade de apurar denúncias, reclamações, representações e sugestões sobre atos considerados ilegais, arbitrários, desonestos, burocráticos ou que contrariem o interesse público”, praticados no âmbito dos poderes Executivo e Legislativo. Embora tenha sido nomeado pelo prefeito, o ex-ouvidor afirma que não se intimidou quando teve de criticar a gestão Dias. “Não se trata de um lugar para se fazer um enfrentamento contra o prefeito, e nem para promovermos cobertura ao prefeito. Estamos lá para cobrarmos as ações da Prefeitura”.
A legislação permite a recondução do ouvidor para um novo mandato de dois anos. Chico do Judô não demonstrou interesse pela recondução, já que disputar as eleições para o Legislativo. A prefeitura divulgou recentemente o início da abertura do processo para a escolha do novo ouvidor. “A ouvidoria é um negócio novo e muitas vezes as pessoas não estão acostumadas com ela. Nosso primeiro objetivo foi estruturar para no decorrer do tempo criarmos uma ouvidoria para dar vazão às criticas dos munícipes. Ainda falta divulgação maior. A Internet é um grande veículo, e não tem como trabalharmos sem acesso a informação rápida. Isso precisa ser mais evidente na Ouvidoria, hoje não é assim. Para sabermos de um processo temos de esperar muito tempo. O próximo ouvidor terá de cobrar prazos”, avalia Chico do Judô.
O ex-vereador de Mauá, Francisco de Carvalho Filho, o Chico do Judô (PDT), foi o primeiro ouvidor do município, nomeado pelo governo Oswaldo Dias (PT) em abril de 2010, cuja função desempenhou por dois anos. Deixou o posto no dia 07 de abril deste ano, quando venceu o prazo do mandato, e se diz surpreso por ter sido indicado para o posto por Dias. “Eu saio agradecido, porque eu nunca apoiei esse prefeito, e fiquei surpreso por ele ter me convidado para ser ouvidor do município. Isso porque, se um ouvidor quiser ele pode se tornar um crítico da Prefeitura”, diz Chico do Judô.
E eventuais munições para críticas contundentes não faltaram. Chico diz que um dos momentos mais difíceis nesses últimos dois anos foram motivados por enchentes, cobranças de novos tributos, problemas com o transporte, falta de água. “Mesmo quando os problemas não eram solucionados por nós, tínhamos de ter paciência para ouvir as reclamações, em vez de dizer que o problema não se resolvia na Ouvidoria. Todos os munícipes que nos procuraram tiveram retorno, até para dizermos que não foi possível resolver o problema”, lembra. Diversos relatórios foram produzidos e encaminhados ao Gabinete da Prefeitura, afirma Chico do Judô.
O departamento se transformou em um termômetro do governo. Chico considera que uma das principais dificuldades do departamento era conseguir retornos das secretarias para formular as respostas e encaminhamentos aos reclamantes. “Eu sempre cobrei prazos, eu não mandava ninguém, porque ia pessoalmente. Eles já estavam acostumados comigo. Só que um bate pronto (informação rápida) demorava mais de 40 dias”, relata.
A ouvidoria foi estabelecida pelo governo Dias em julho de 2009, e a posse de Chico do Judô foi avalizada pela Câmara em abril de 2010. Entre as atribuições do cargo, criado para agir independente do governo, está a necessidade de apurar denúncias, reclamações, representações e sugestões sobre atos considerados ilegais, arbitrários, desonestos, burocráticos ou que contrariem o interesse público”, praticados no âmbito dos poderes Executivo e Legislativo. Embora tenha sido nomeado pelo prefeito, o ex-ouvidor afirma que não se intimidou quando teve de criticar a gestão Dias. “Não se trata de um lugar para se fazer um enfrentamento contra o prefeito, e nem para promovermos cobertura ao prefeito. Estamos lá para cobrarmos as ações da Prefeitura”.
A legislação permite a recondução do ouvidor para um novo mandato de dois anos. Chico do Judô não demonstrou interesse pela recondução, já que disputar as eleições para o Legislativo. A prefeitura divulgou recentemente o início da abertura do processo para a escolha do novo ouvidor. “A ouvidoria é um negócio novo e muitas vezes as pessoas não estão acostumadas com ela. Nosso primeiro objetivo foi estruturar para no decorrer do tempo criarmos uma ouvidoria para dar vazão às criticas dos munícipes. Ainda falta divulgação maior. A Internet é um grande veículo, e não tem como trabalharmos sem acesso a informação rápida. Isso precisa ser mais evidente na Ouvidoria, hoje não é assim. Para sabermos de um processo temos de esperar muito tempo. O próximo ouvidor terá de cobrar prazos”, avalia Chico do Judô.
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