DATA DA PUBLICAÇÃO 09/09/2008 | Política
Ex-inimigos se unem em Ribeirão Pires contra prefeito Clóvis Volpi
A menos de um mês da eleição, PT e PSDB de Ribeirão Pires, rivais históricos na política nacional, firmaram união contra a candidatura do prefeito Clóvis Volpi (PV), que concorre à reeleição. No entanto, os prefeituráveis das duas legendas, Mário Nunes (PT) e Valdírio Prisco (PSDB), garantiram que manterão as candidaturas e que a ligação tem prazo de validade: 5 de outubro.
Para derrotar Volpi - que lidera a pesquisa Diário/Ibope com 59%, seguido por Prisco (13%) e Nunes (5%) - as duas legendas vão partir para o ataque. Para isso instituíram a Semana Patriótica de denúncias contra a corrupção em Ribeirão Pires.
A proposta é que a cada dia seja feita uma denúncia sobre a atual administração do município. Apesar disso, segunda-feira, as acusações foram amenas e centralizadas no possível superfaturamento das obras de construção do complexo hospitalar. Para esta terça-feira, eles prometem um apitaço na Câmara. Clóvis Volpi afirma que já esperava a união.
Esta é a segunda união polêmica na eleição deste ano em Ribeirão Pires. A primeira foi a formação da chapa Valdírio Prisco (PSDB), como prefeito, e Luiz Carlos Grecco (PP), como vice, pela coligação Amor por Ribeirão. Ambos revezaram por 20 anos a administração do município e se declaravam rivais. Prisco foi prefeito da cidade por três mandatos e Grecco, por dois.
"A escolha tem de acontecer no dia 5 de outubro. Temos três candidaturas e temos que lutar em pé de igualdade. Saindo daqui eu vou trabalhar pela minha candidatura e o Valdírio (Prisco) pela dele. Não há possibilidade de um outro tipo de acordo", afirmou Mário Nunes. Já Prisco não descartou uma junção no futuro. "Ninguém pode prever nada ainda. Pode ter sim uma união futura."
Enfático, Grecco partiu para o ataque ao chefe do Executivo. "Na época (eleição de 2004), a diferença de votos entre o Volpi e o Prisco era pequena e foi manipulada através de panfletos e mídia. Ele intimidou a população por meio do poder econômico. E comprou votos."
Estranheza - O cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira afirmou que, muitas vezes, a política local não respeita a lógica partidária. "Isso depende muito da conjuntura local. É natural que os candidatos que estão atrás se unam contra o que está na primeira posição. Mas isso causa estranheza para quem vê de fora."
Segundo o cientista político, para o eleitor, a união não deverá mudar o critério de escolha do candidato. "As eleições são muito mais em função das pessoas do que dos partidos."
‘Estou envergonhado com a classe política', diz chefe do Executivo
O prefeito e candidato a reeleição Clóvis Volpi (PV) afirmou "sentir vergonha" da união do PT e do PSDB contra sua candidatura. "Eu fico envergonhado com a classe política. Eu jamais vi arquiinimigos se juntarem com o objetivo de destruir um terceiro, principalmente rivais históricos. Para mim, é uma atitude desesperada e uma última cartada."
Volpi afirmou estar preparado para a intensificação dos ataques da oposição formada pelos prefeituráveis Valdírio Prisco (PSDB) e Mário Nunes (PT). "Eu sempre imaginei que eles se juntariam e isso está acontecendo. Eles podem fazer todo e qualquer tipo de ataque. Mas se forem fazer denúncias que sejam verdadeiras, porque eu vou me defender."
O candidato falou que viveu situação semelhante em 2004, quando disputou pela primeira vez a Prefeitura da cidade. "Na época eram cinco candidatos,contando eu. E todos estavam contra mim. Eu venci focando apenas nos planos de governo."
Apoiado na crença de que a população quer ‘algo novo', Clóvis Volpi atacou os adversários.
"O grande problema é que eles não estão conseguindo ser aceitos mais na sociedade. A população está cansada do Prisco e o Mário Nunes é uma cara nova mas com carcaça velha."
Para derrotar Volpi - que lidera a pesquisa Diário/Ibope com 59%, seguido por Prisco (13%) e Nunes (5%) - as duas legendas vão partir para o ataque. Para isso instituíram a Semana Patriótica de denúncias contra a corrupção em Ribeirão Pires.
A proposta é que a cada dia seja feita uma denúncia sobre a atual administração do município. Apesar disso, segunda-feira, as acusações foram amenas e centralizadas no possível superfaturamento das obras de construção do complexo hospitalar. Para esta terça-feira, eles prometem um apitaço na Câmara. Clóvis Volpi afirma que já esperava a união.
Esta é a segunda união polêmica na eleição deste ano em Ribeirão Pires. A primeira foi a formação da chapa Valdírio Prisco (PSDB), como prefeito, e Luiz Carlos Grecco (PP), como vice, pela coligação Amor por Ribeirão. Ambos revezaram por 20 anos a administração do município e se declaravam rivais. Prisco foi prefeito da cidade por três mandatos e Grecco, por dois.
"A escolha tem de acontecer no dia 5 de outubro. Temos três candidaturas e temos que lutar em pé de igualdade. Saindo daqui eu vou trabalhar pela minha candidatura e o Valdírio (Prisco) pela dele. Não há possibilidade de um outro tipo de acordo", afirmou Mário Nunes. Já Prisco não descartou uma junção no futuro. "Ninguém pode prever nada ainda. Pode ter sim uma união futura."
Enfático, Grecco partiu para o ataque ao chefe do Executivo. "Na época (eleição de 2004), a diferença de votos entre o Volpi e o Prisco era pequena e foi manipulada através de panfletos e mídia. Ele intimidou a população por meio do poder econômico. E comprou votos."
Estranheza - O cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira afirmou que, muitas vezes, a política local não respeita a lógica partidária. "Isso depende muito da conjuntura local. É natural que os candidatos que estão atrás se unam contra o que está na primeira posição. Mas isso causa estranheza para quem vê de fora."
Segundo o cientista político, para o eleitor, a união não deverá mudar o critério de escolha do candidato. "As eleições são muito mais em função das pessoas do que dos partidos."
‘Estou envergonhado com a classe política', diz chefe do Executivo
O prefeito e candidato a reeleição Clóvis Volpi (PV) afirmou "sentir vergonha" da união do PT e do PSDB contra sua candidatura. "Eu fico envergonhado com a classe política. Eu jamais vi arquiinimigos se juntarem com o objetivo de destruir um terceiro, principalmente rivais históricos. Para mim, é uma atitude desesperada e uma última cartada."
Volpi afirmou estar preparado para a intensificação dos ataques da oposição formada pelos prefeituráveis Valdírio Prisco (PSDB) e Mário Nunes (PT). "Eu sempre imaginei que eles se juntariam e isso está acontecendo. Eles podem fazer todo e qualquer tipo de ataque. Mas se forem fazer denúncias que sejam verdadeiras, porque eu vou me defender."
O candidato falou que viveu situação semelhante em 2004, quando disputou pela primeira vez a Prefeitura da cidade. "Na época eram cinco candidatos,contando eu. E todos estavam contra mim. Eu venci focando apenas nos planos de governo."
Apoiado na crença de que a população quer ‘algo novo', Clóvis Volpi atacou os adversários.
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