DATA DA PUBLICAÇÃO 06/12/2007 | Política
Ex-deputado que tentou matar adversário não será julgado pelo STF
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira, por sete votos a quatro, que o ex-deputado federal Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB), pai do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), será julgado pela Justiça comum em seu Estado.
Ronaldo renunciou ao seu mandato de parlamentar no fim de outubro justamente para escapar de um julgamento no Supremo, que começaria na semana seguinte à sua renúncia.
Revoltados com a ‘manobra política’ do tucano, alguns ministros do STF tentaram manter o julgamento dele na Suprema Corte, mas não obtiveram sucesso. Por isso, o caso agora será julgado apenas pela Justiça Comum.
Acusação – Ronaldo Cunha Lima é suspeito de tentar assassinar o ex-governador da Paraíba, Tarcísio Burity. O crime ocorreu em 1993, quando o acusado governava a Paraíba e tinha em Burity seu principal adversário político.
Na ocasião, Tarcísio Burity chegou a ficar em coma, mas sobreviveu. Ele só morreu 10 anos depois de causas naturais. Na época, Ronaldo atirou contra Burity em um restaurante.
Ronaldo renunciou ao seu mandato de parlamentar no fim de outubro justamente para escapar de um julgamento no Supremo, que começaria na semana seguinte à sua renúncia.
Revoltados com a ‘manobra política’ do tucano, alguns ministros do STF tentaram manter o julgamento dele na Suprema Corte, mas não obtiveram sucesso. Por isso, o caso agora será julgado apenas pela Justiça Comum.
Acusação – Ronaldo Cunha Lima é suspeito de tentar assassinar o ex-governador da Paraíba, Tarcísio Burity. O crime ocorreu em 1993, quando o acusado governava a Paraíba e tinha em Burity seu principal adversário político.
Na ocasião, Tarcísio Burity chegou a ficar em coma, mas sobreviveu. Ele só morreu 10 anos depois de causas naturais. Na época, Ronaldo atirou contra Burity em um restaurante.
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