DATA DA PUBLICAÇÃO 29/04/2014 | Cidade
Ex-assessor diz que vai investigar Atila Jacomussi com imparcialidade
Presidente da Comissão Especial de Sindicância que apura as ligações clandestinas em troca de voto promovidas pelos ex-superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) e pré-candidato a deputado estadual Atila Jacomussi (PCdoB), Israel Aleixo de Melo disse que, apesar de ter relação próxima ao comunista, irá conduzir a investigação com imparcialidade.
“Tudo que tiver de ser questionado e investigado será, não tem impedimento nenhum. Não posso inventar dados para diminuir ou favorecer. Vamos elaborar um relatório final em grupo. Se eu for voto vencido, terei de aceitar”, disse o ex-assessor.
Israel foi funcionário de Atila quando exerceu mandato de vereador e foi nomeado pelo ex-superintendente em cargo comissionado no setor jurídico da Sama em 2013. A sindicância é composta por três servidores, dois concursados e um comissionado. O principal alvo da investigação foi também o responsável por definir a composição da sindicância, no caso o pré-candidato a deputado estadual.
O aliado de Atila argumenta que a apuração foi formatada de acordo com o Estatuto do Servidor, regido pela lei complementar 1/2002, que em seu artigo 127 especifica que a sindicância deve ser composta de 2/3 de funcionários efetivos e 1/3 de comissionados. “Foi o Atila que definiu a composição. Os outros dois funcionários são efetivos, ligados ao setor de abastecimento. Eles têm perfil técnico e muita informação sobre o serviço de fornecimento de água. Acho que é até por isso que a lei determina indicação de servidores efetivos, muitas questões na Sama são estritamente técnicas”, explicou Israel.
Instaurada no dia 18 de março e com validade de 30 dias, Israel pediu prorrogação de mais 30 dias para apurar o caso. O presidente da sindicância não quis dar detalhes sobre as informações já coletadas e destacou que o caso “tramita em segredo”. “Nos reunimos e fazemos reuniões sempre. Quando tem depoimento, os outros integrantes têm total liberdade para fazer os questionamentos que quiserem. Eles têm total arbítrio para conduzir o processo. No fim, terei de acatar a decisão da maioria. Faremos um relatório final de consenso”, reforçou.
No dia 10 de março, residentes da Viela Kossap, no Jardim Itapeva, relataram à equipe de reportagem do Diário que Atila Jacomussi promoveu uma reunião com a comunidade local. Na ocasião, segundo os moradores, o comunista teria explicado o impedimento de fazer ligações regulares na via por se tratar de uma ocupação, porém, disse que faria da forma clandestina até que conseguisse a regularização. O então superintendente da Sama teria frisado que seria candidato a deputado estadual.
Cavaletes foram instalados nas casas sem o hidrômetro, equipamento que possibilita determinar a tarifa do serviço. Além disso, os moradores disseram que a Sama teria pavimentado a via, que se encontrava esburacada.
A denúncia do Diário provocou o Ministério Público a instaurar inquérito e causou indignação no meio político.
“Tudo que tiver de ser questionado e investigado será, não tem impedimento nenhum. Não posso inventar dados para diminuir ou favorecer. Vamos elaborar um relatório final em grupo. Se eu for voto vencido, terei de aceitar”, disse o ex-assessor.
Israel foi funcionário de Atila quando exerceu mandato de vereador e foi nomeado pelo ex-superintendente em cargo comissionado no setor jurídico da Sama em 2013. A sindicância é composta por três servidores, dois concursados e um comissionado. O principal alvo da investigação foi também o responsável por definir a composição da sindicância, no caso o pré-candidato a deputado estadual.
O aliado de Atila argumenta que a apuração foi formatada de acordo com o Estatuto do Servidor, regido pela lei complementar 1/2002, que em seu artigo 127 especifica que a sindicância deve ser composta de 2/3 de funcionários efetivos e 1/3 de comissionados. “Foi o Atila que definiu a composição. Os outros dois funcionários são efetivos, ligados ao setor de abastecimento. Eles têm perfil técnico e muita informação sobre o serviço de fornecimento de água. Acho que é até por isso que a lei determina indicação de servidores efetivos, muitas questões na Sama são estritamente técnicas”, explicou Israel.
Instaurada no dia 18 de março e com validade de 30 dias, Israel pediu prorrogação de mais 30 dias para apurar o caso. O presidente da sindicância não quis dar detalhes sobre as informações já coletadas e destacou que o caso “tramita em segredo”. “Nos reunimos e fazemos reuniões sempre. Quando tem depoimento, os outros integrantes têm total liberdade para fazer os questionamentos que quiserem. Eles têm total arbítrio para conduzir o processo. No fim, terei de acatar a decisão da maioria. Faremos um relatório final de consenso”, reforçou.
No dia 10 de março, residentes da Viela Kossap, no Jardim Itapeva, relataram à equipe de reportagem do Diário que Atila Jacomussi promoveu uma reunião com a comunidade local. Na ocasião, segundo os moradores, o comunista teria explicado o impedimento de fazer ligações regulares na via por se tratar de uma ocupação, porém, disse que faria da forma clandestina até que conseguisse a regularização. O então superintendente da Sama teria frisado que seria candidato a deputado estadual.
Cavaletes foram instalados nas casas sem o hidrômetro, equipamento que possibilita determinar a tarifa do serviço. Além disso, os moradores disseram que a Sama teria pavimentado a via, que se encontrava esburacada.
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