DATA DA PUBLICAÇÃO 20/11/2010 | Esportes
Evento sobre a Copa de 2014 expõe problemas em estádios
A proposta era apresentar, em Nova York, os 12 projetos de estádios para a Copa do Mundo de 2014. Mas a 2014 Brazil World Cup Architectural Summit, que ocorreu na quinta e sexta-feira, revelou só dez dos eleitos e alguns constrangimentos.
Christopher Lee, do escritório Populous, causou estranhamento ao não mencionar a reforma da Arena das Dunas, em Natal, sob sua responsabilidade.
Em vez disso, preparou apresentação sobre o estádio idealizado para a Olimpíada de Londres, em 2012.
Pelos corredores, comentava-se que a omissão se deveu ao fato de que o projeto está sob risco de suspensão. Lee minimizou a polêmica e disse que se tratava de um evento de design esportivo.
O estádio de Natal chegou a ter suspensa a concorrência para a contratação da empresa construtora, depois de o Ministério Público do Rio Grande do Norte apontar falha no edital. O governo alterou o documento e foi autorizado a retomar o processo.
A arquiteta convidada a falar sobre a reforma do Maracanã, Cátia Castro, afirmou que o projeto precisa de mudanças quase diárias para conciliar as exigências da Fifa com o tombamento da estrutura externa do estádio.
O projeto, cujo orçamento era de R$ 430 milhões, alcançou R$ 705 milhões devido às ordens da Fifa e do COL para mantê-lo como palco da final. A reforma, a ser financiada pelo governo, pode custar 25% a mais do que o valor licitado, segundo o edital.
Por fim, para representar São Paulo, foi escolhido o escritório de Ruy Ohtake, responsável pelo projeto do Morumbi, já rejeitado pela Fifa.
O COL, o governo do Estado e a prefeitura paulistana oficializaram a indicação do estádio do Corinthians para a abertura da Copa. A decisão depende de chancela da Fifa.
Segundo a organização, Anibal Coutinho, autor do projeto corintiano, recusou convite para representar São Paulo em Nova York.
"Ele disse que o Corinthians não queria assumir a responsabilidade de aparecer oficialmente como o estádio da Copa", falou à Folha Marcos de Souza, da Mandarim Comunicação, que fez os convites aos arquitetos.
"Como o escritório do Ruy Ohtake desenvolveu um trabalho de longo prazo, e o projeto estava completo, embora vetado pela Fifa, achamos que isso fazia parte da história dos preparativos."
Christopher Lee, do escritório Populous, causou estranhamento ao não mencionar a reforma da Arena das Dunas, em Natal, sob sua responsabilidade.
Em vez disso, preparou apresentação sobre o estádio idealizado para a Olimpíada de Londres, em 2012.
Pelos corredores, comentava-se que a omissão se deveu ao fato de que o projeto está sob risco de suspensão. Lee minimizou a polêmica e disse que se tratava de um evento de design esportivo.
O estádio de Natal chegou a ter suspensa a concorrência para a contratação da empresa construtora, depois de o Ministério Público do Rio Grande do Norte apontar falha no edital. O governo alterou o documento e foi autorizado a retomar o processo.
A arquiteta convidada a falar sobre a reforma do Maracanã, Cátia Castro, afirmou que o projeto precisa de mudanças quase diárias para conciliar as exigências da Fifa com o tombamento da estrutura externa do estádio.
O projeto, cujo orçamento era de R$ 430 milhões, alcançou R$ 705 milhões devido às ordens da Fifa e do COL para mantê-lo como palco da final. A reforma, a ser financiada pelo governo, pode custar 25% a mais do que o valor licitado, segundo o edital.
Por fim, para representar São Paulo, foi escolhido o escritório de Ruy Ohtake, responsável pelo projeto do Morumbi, já rejeitado pela Fifa.
O COL, o governo do Estado e a prefeitura paulistana oficializaram a indicação do estádio do Corinthians para a abertura da Copa. A decisão depende de chancela da Fifa.
Segundo a organização, Anibal Coutinho, autor do projeto corintiano, recusou convite para representar São Paulo em Nova York.
"Ele disse que o Corinthians não queria assumir a responsabilidade de aparecer oficialmente como o estádio da Copa", falou à Folha Marcos de Souza, da Mandarim Comunicação, que fez os convites aos arquitetos.
"Como o escritório do Ruy Ohtake desenvolveu um trabalho de longo prazo, e o projeto estava completo, embora vetado pela Fifa, achamos que isso fazia parte da história dos preparativos."
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