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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/10/2010 | Veículos
Evento em São Paulo traz carro que ''ensina'' a dirigir de forma econômica
Carro elétrico de plástico, rádio que mostra a situação do trânsito em tempo real, sistema que ensina a conduzir o carro de forma mais econômica e câmbio que reduz a emissão de poluentes. Essas são algumas das novas tecnologias apresentadas até esta quinta-feira (7) no Congresso SAE Brasil 2010. O evento é organizado pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade e começou nesta terça-feira (5) no Expo Center Norte, em São Paulo.

De acordo com o presidente da SAE Brasil, Besaliel Botelho, o foco do evento são as inovações para reduzir as emissões de CO2 dos carros, as alternativas ferroviárias para o transporte de pessoas e novos sistemas de segurança. “O Brasil é o quarto maior mercado de veículos do mundo. O Congresso vive o bom momento da indústria nacional, então trazemos uma série de inovações para a mobilidade”, ressalta Botelho.

No entanto, muitas delas não chegarão tão cedo ao Brasil. “O país não tem problema de escala de produção, afinal é o quarto maior mercado, mas os custos de mão de obra, logística e impostos inviabilizam o lançamento de muitas tecnologias no país”, reconhece o presidente da entidade.

Além disso, Botelho destaca que a tecnologia nacional anda a passos lentos por causa da falta de incentivos às patentes. “Não temos cultura das patentes. Na área automotiva, tivemos 146 patentes no ano passado, o que é muito pouco. No entanto, os investimentos em pesquisa são bons”, destaca.

Segundo ele, o problema é que os engenheiros no Brasil desenvolvem suas pesquisas em universidades, enquanto a maioria das inovações em países como os Estados Unidos vem de dentro da indústria. “Por isso que no Brasil a SAE tenta fazer uma ponte entre a indústria e as universidades”, ressalta Botelho.

A falta de engenheiros no mercado de trabalho também prejudica esse processo. “Para um país com o ritmo de crescimento do Brasil, precisaríamos de 60 mil engenheiros se formando por ano. Hoje se formam apenas 30 mil. O país está carente de engenheiros em todos os setores”, alerta.

Por Priscila Dal Poggetto - G1, em São Paulo
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