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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/11/2010 | Esportes
Europa liga Ricardo Teixeira a corrupção
O programa "Panorama", da rede britânica BBC, um jornal suíço e outro alemão afirmaram ontem que obtiveram papéis que indicam que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o ex-presidente da Fifa João Havelange e outros dois dirigentes internacionais de futebol receberam propinas de empresa de marketing ligada à Fifa.

O nome de Teixeira não aparece nos papéis, mas, de acordo com a BBC, os pagamentos ao presidente da CBF teriam sido feitos por meio de uma empresa com sede em Liechtenstein chamada Sanud. Totalizariam US$ 9,5 milhões (R$ 16 milhões).

O valor que aparece junto às iniciais JH (João Havelange, segundo a BBC) é de 1,5 milhão de francos suíços (cerca de R$ 2,6 milhões).

A Fifa se recusou a falar sobre o assunto. A CBF, porém, fala que o caso é "requentado" (leia "CBF nega acusação e põe caso no passado").

Nos papéis exibidos pela BBC aparecem ainda os nomes de Issa Hayatou, da CAF (Confederação Africana de Futebol), e do paraguaio Nicolás Leoz, presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).

Na frente, valores que teriam sido pagos pela ISL (International Sport and Leisure). Totalizam US$ 100 milhões (R$ 173 milhões).

A empresa, que trabalhou para a Fifa por 20 anos e faliu em 2001, era especializada em marketing esportivo e em negociações de transmissões de jogos pela TV.

Teixeira, Hayatou e Leoz fazem parte do comitê executivo da Fifa que depois de amanhã decide onde serão as Copas de 2018 e 2022.

Está é a segunda suspeita de corrupção envolvendo membros do comitê em menos de dois meses.

Em outubro, repórteres do jornal inglês "The Sunday Times" se passaram por lobistas que queriam levar a Copa para os EUA. Conseguiram ouvir de dois membros do comitê que eles trocariam seus votos por dinheiro.

Os dois, um nigeriano e um taitiano, foram afastados do comitê e multados. Restaram só 22 homens para a decisão de quinta. Há ainda a suspeita de que, com a escolha conjunta das sedes de 2018 e 2022, membros do comitê estejam trocando votos.

Disputam 2018 Rússia, Inglaterra, e os consórcios Espanha/Portugal e Holanda/ Bélgica. Para 2022, os candidatos são Austrália, Qatar, Japão, Coreia do Sul e EUA.

Dirigentes da candidatura da Inglaterra acreditam que serão prejudicados pelas reportagens do "Sunday Times" e da BBC. Andy Anson, presidente do comitê da candidatura inglesa, chamou a BBC de impatriótica e o programa de sensacionalista.

Ele chegou a falar com o diretor da rede para tentar impedir a veiculação do programa dois dias antes da escolha das sedes.

A BBC disse que o assunto era de interesse público.

Por Vaguinaldo Marinheiro - Folha Online, Londres
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