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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/08/2014 | Turismo
EUA têm turismo de armas e festas de casamento em estandes de tiro
Turistas locais e estrangeiros buscam locais para disparar metralhadoras.

Menina matou acidentalmente instrutor em um estande desse tipo.


A morte de um instrutor de tiro do Arizona por uma garota de 9 anos de idade que manipulava uma Uzi automática é um lado trágico do que se tornou uma indústria lucrativa nos Estados Unidos: o turismo de armas.

Como as leis deixam as armas mais poderosas fora do alcance de maioria das pessoas – especialmente daquelas de fora do país, estandes de tiros cobertos, com armas de alta potência, se tornaram atrações populares.

Turistas do Japão vão até os estandes de tiro em Waikiki, no Havaí, e em Las Vegas são organizadas despedidas de solteiro e casamentos temáticos com armas, no qual os recém-casados podem fazer rodadas de disparos com submetralhadoras e posar com Uzis e cintos de munição.

“As pessoas querem apenas experimentar coisas que não conseguem viver em nenhum outro lugar”, diz Genghis Cohen, dono do Machine Guns Vegas. "Não há nenhum filme de ação nos últimos 30 anos sem uma metralhadora”, diz.

Mais empresas nos últimos cinco anos

O tiro acidental que causou a morte do instrutor no Arizona desencadeou um debate sobre jovens e armas, no qual muita gente se pergunta que tipo de pais deixam uma criança manejar uma submetralhadora.

O acidente ocorreu no estande de tiro "Last Stop". Atrações similares existem em Las Vegas desde 1980, mas a cidade tem vivido um “boom” desse tipo de empresa nos últimos cinco anos.

A atração por armas parece aumentar quando há medo de que haja mais restrições ao tema, de acordo com Dan Sessions, gerente geral do Discount Firearms and Ammo, onde funciona o Vegas Machine Gun Experience.

Há ainda o preço proibitivo de comprar um arma automática – uma M5 pode custar US$ 25 mil, enquanto a chance de disparar em alvos zumbies com uma AR-15 e três outras armas custa menos de US$ 200 nos estabelecimentos especializados nisso.

“É uma oportunidade que as pessoas podem não ter novamente na vida”, diz Sessions.

Turistas

Turistas da Austrália, Europa e Ásia, onde civis não podem ter a maioria dos tipos de armamentos, gostam do direito americano de ter armas. “As pessoas têm fascínio por armas”, diz Cohen, que é neozelandês e estima que cerca de 90% dos clientes sejam turistas. "Eles veem as armas como uma grande parte da cultura americana, e eles querem experimentar a cultura americana”, diz.

As empresas com estandes de tiro exploram ao máximo esse mercado, sediando casamentos e vendendo camisetas de souvenir cheias de buracos de bala.

Sam Scarmardo, que opera o estande ao ar livre no Arizona onde a garota matou o instrutor, disse nesta quarta-feira (28) que os pais dela assinaram documentos dizendo que entendiam as regras e estavam por perto, gravando sua filha, quando o acidente aconteceu.

“Eu me arrependo de deixar essa criança disparar, e me arrependo de que Charlie tenha sido morto no incidente”, disse ele. Ele afirma que não sabe o que deu errado.

Scarmardo diz que sua política de deixar que crianças a partir de oito ano de idade disparem armas sob a supervisão de um adulto e com a ajuda de um instrutor é prática comum na indústria.

Por G1 - Associated Press
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