DATA DA PUBLICAÇÃO 29/06/2010 | Internacional
EUA suspendem imunidade do Vaticano em caso de pedofilia
A Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou nesta segunda-feira (28) a suspensão da imunidade judicial do Vaticano em um caso de pedofilia, o que abre caminho para a possível responsabilização de altos líderes da Igreja Católica no processo.
O tribunal rejeitou a apelação dos advogados de defesa de um padre, que tentavam impedir o julgamento do religioso por um suposto caso de abuso sexual contra menor ocorrido no Estado do Oregon, oeste dos EUA. A decisão dos nove juízes da Suprema Corte é definitiva.
O tribunal do Oregon poderá agora passar para à fase seguinte do processo e examinar a qualidade de "empregador" do Vaticano em relação ao padre acusado, para decidir se a ação contra a Igreja Católica poderá ir em frente.
A suposta vítima, cujo nome é mantido em sigilo, alega ter sofrido abusos sexuais de um padre irlandês em 1960, em Portland, Oregon, quando o padre já havia sido acusado de pedofilia na Irlanda e em Chicago, também nos EUA. A pessoa que fez a denúncia alega que o Vaticano não expulsou o sacerdote, apesar de saber dos abusos.
A Suprema Corte havia pedido a opinião do governo dos Estados Unidos sobre a conveniência ou não de suspender a imunidade do Vaticano, Estado independente sede da Igreja Católica.
A resposta da administração Obama foi que a decisão caberia à própria Suprema Corte. Com a suspensão da imunidade, o tribunal pode, em tese, convocar dirigentes da Igreja Católica para depor.
Copyright AFP - Todos os direitos de reprodução e representação reservados
O tribunal rejeitou a apelação dos advogados de defesa de um padre, que tentavam impedir o julgamento do religioso por um suposto caso de abuso sexual contra menor ocorrido no Estado do Oregon, oeste dos EUA. A decisão dos nove juízes da Suprema Corte é definitiva.
O tribunal do Oregon poderá agora passar para à fase seguinte do processo e examinar a qualidade de "empregador" do Vaticano em relação ao padre acusado, para decidir se a ação contra a Igreja Católica poderá ir em frente.
A suposta vítima, cujo nome é mantido em sigilo, alega ter sofrido abusos sexuais de um padre irlandês em 1960, em Portland, Oregon, quando o padre já havia sido acusado de pedofilia na Irlanda e em Chicago, também nos EUA. A pessoa que fez a denúncia alega que o Vaticano não expulsou o sacerdote, apesar de saber dos abusos.
A Suprema Corte havia pedido a opinião do governo dos Estados Unidos sobre a conveniência ou não de suspender a imunidade do Vaticano, Estado independente sede da Igreja Católica.
A resposta da administração Obama foi que a decisão caberia à própria Suprema Corte. Com a suspensão da imunidade, o tribunal pode, em tese, convocar dirigentes da Igreja Católica para depor.
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