DATA DA PUBLICAÇÃO 21/05/2010 | Internacional
EUA querem que empresa use produtos químicos menos tóxicos em vazamento
O governo dos Estados Unidos quer a empresa britânica British Petroleum (BP), responsável pela plataforma de exploração que explodiu há um mês no golfo do México, use produtos químicos menos tóxicos para "dissolver" o petróleo que chega à superfície do mar, informou nesta quinta-feira (20) o jornal americano The Washington Post.
De acordo com o diário, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) deu o prazo de 24 horas para que a BP escolha um novo tipo de dispersante, produto químico que quebra as ligações moleculares do óleo, evitando grandes acúmulos na superfície. A empresa britânica também tem o prazo de 72 horas para começar a aplicar o produto após enviar a lista ao governo.
"Dispersantes estão sendo usados em uma escala nunca antes vista", disse ao Washington Post um oficial da EPA, que não quis ser identificado.
Ambientalistas se preocupam com os efeitos que o enorme volume de produtos químicos podem ter sobre as espécies que vivem no mar do golfo do México e na costa sul dos Estados Unidos.
Na última segunda-feira (17), o deputado republicano Edward J. Markey enviou uma carta à EPA questionando o tipo de dispersante utilizado pela BP, já que algumas das fórmulas do dispersante que o governo tem utilizado foram banidas no Reino Unido há mais de dez anos.
Cientistas acusam governo Obama
Cientistas ouvidos pelo jornal americano The New York Times acusaram o governo do presidente Barack Obama de não conduzir estudos apropriados para avaliar o impacto do vazamento no golfo do México e de permitir que a BP "esconda" a real magnitude do acidente.
Especialistas também dizem que a Agência Nacional Oceânica e Atmosférica, bem como outras agências, têm sido lentas em investigar a magnitude do derramamento de petróleo e seu impacto no ambiente.
De acordo com o diário, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) deu o prazo de 24 horas para que a BP escolha um novo tipo de dispersante, produto químico que quebra as ligações moleculares do óleo, evitando grandes acúmulos na superfície. A empresa britânica também tem o prazo de 72 horas para começar a aplicar o produto após enviar a lista ao governo.
"Dispersantes estão sendo usados em uma escala nunca antes vista", disse ao Washington Post um oficial da EPA, que não quis ser identificado.
Ambientalistas se preocupam com os efeitos que o enorme volume de produtos químicos podem ter sobre as espécies que vivem no mar do golfo do México e na costa sul dos Estados Unidos.
Na última segunda-feira (17), o deputado republicano Edward J. Markey enviou uma carta à EPA questionando o tipo de dispersante utilizado pela BP, já que algumas das fórmulas do dispersante que o governo tem utilizado foram banidas no Reino Unido há mais de dez anos.
Cientistas acusam governo Obama
Cientistas ouvidos pelo jornal americano The New York Times acusaram o governo do presidente Barack Obama de não conduzir estudos apropriados para avaliar o impacto do vazamento no golfo do México e de permitir que a BP "esconda" a real magnitude do acidente.
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