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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/09/2014 | Saúde e Ciência
EUA preveem mais de 500 mil casos de ebola no oeste da África até janeiro
Projeção foi baseada em dados do final de agosto.

Pior epidemia registrada já matou mais de 2.800 pessoas.


Especialistas globais emitiram novos e alarmantes alertas a respeito da escala do surto de ebola no oeste da África, e o governo dos Estados Unidos estimou que entre 550 mil e 1,4 milhão de pessoas podem ser infectadas na região até janeiro.

O Centro para Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) declarou que sua projeção se baseou em dados do final de agosto e não levou em conta uma missão norte-americana planejada para combater a doença, e por isso a cifra mais alta é improvável.

Segundo a Reuters, a projeção veio na esteira de uma pesquisa de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da instituição britânica Imperial College, que estimaram que 20 mil pessoas correm risco de infecção dentro de seis semanas – meses mais cedo que as previsões anteriores. A projeção alertou que a doença pode se tornar uma característica permanente do oeste africano.

A pior epidemia de ebola registrada já matou mais de 2.800 pessoas – mais que o total combinado de todos os surtos prévios.

A doença se espalhou por boa parte da Guiné, Libéria e Serra Leoa, matando dezenas de assistentes de saúde e prejudicando economias que se recuperam de anos de conflitos.

As epidemias na Nigéria e no Senegal parecem ter sido contidas até o momento, mas nações da região temem o contágio e, contrariando o conselho dos especialistas, fecharam suas fronteiras e restringiram as viagens, complicando esforços internacionais para combater a doença.

“Tenho confiança de que as projeções mais sombrias não se concretizarão”, afirmou o diretor do CDC, doutor Thomas Frieden, aos repórteres.

A pior das hipóteses pressupõe haver 2,5 vezes o número de casos registrados, atualmente 5.684. “Um grande empenho agora pode acabar com a epidemia. Se você isolar eficazmente um número suficiente de pessoas, a epidemia pode ser detida”, declarou Frieden.

Temor de guerras civis
O governo da Libéria advertiu que tanto seu país quanto Serra Leoa e Guiné podem cair novamente em uma guerra civil diante da lentidão da resposta à epidemia.

"Os hospitais lutam, mas os hotéis também, assim como as empresas. Se isso continuar, os preços vão subir. A população está agitada", afirmou nesta semana o ministro da Informação, Lewis Brown, em Monróvia.

"O mundo não pode esperar que Libéria, Serra Leoa e Guiné afundem novamente na guerra que pode resultar desta lentidão na resposta" contra o vírus, disse o ministro.

O ministro da Defesa, Brownie Samukai, afirmou no dia 9 de setembro ante o Conselho de Segurança da ONU que a existência da Libéria é ameaçada pelo vírus. As guerras civis deixaram 250 mil mortos na Libéria entre 1989 e 2003. O país é fronteiriço com Serra Leoa, que também viveu uma disputa bélica de 1991 a 2001, e com a Guiné.

Na Libéria, "nem todos contrairão o vírus, mas todos sofrem os efeitos devido às restrições que impusemos" para evitar a propagação, declarou o ministro Brown.

Por G1, em São Paulo
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