DATA DA PUBLICAÇÃO 19/04/2009 | Internacional
EUA não devem esperar gestos de Cuba para continuar o diálogo, diz Lula
Os Estados Unidos não devem esperar gestos de Cuba para dar sequência ao processo de aproximação com Havana, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal espanhol ABC.
A suspensão de algumas sanções contra a ilha, anunciado pelo presidente americano Barack Obama, representa "um passo inicial na direção correta, mas apenas o início de um processo", disse Lula.
"É importante que não se esperem gestos de Cuba para que outros passos sejam dados", acrescentou o presidente do Brasil.
Obama afirmou na V Cúpula das Américas, que acontece em Trinidad e Tobago, que está disposto a iniciar um diálogo com Cuba, com o objetivo de estabelecer uma nova direção nas relações entre Washington e Havana.
No entanto, a Casa Branca (sede do governo norte-americano) reiterou no último sábado que agora os anúncios devem partir de Cuba e que Obama espera medidas de reciprocidade, sobretudo em termos de direitos humanos e de libertação de presos políticos.
"Cuba tem um grande valor simbólico na América Latina", afirmou Lula, para quem a exclusão deste país das instâncias regionais "continua sendo uma anomalia".
A ilha comunista foi excluída da OEA (Organização dos Estados Americanos) em 1962.
Lula recordou ainda que todos os líderes latino-americanos e caribenhos desejam o fim do embargo econômico americano contra Cuba, uma posição que foi reiterada durante a reunião de Trinidad e Tobago.
A suspensão de algumas sanções contra a ilha, anunciado pelo presidente americano Barack Obama, representa "um passo inicial na direção correta, mas apenas o início de um processo", disse Lula.
"É importante que não se esperem gestos de Cuba para que outros passos sejam dados", acrescentou o presidente do Brasil.
Obama afirmou na V Cúpula das Américas, que acontece em Trinidad e Tobago, que está disposto a iniciar um diálogo com Cuba, com o objetivo de estabelecer uma nova direção nas relações entre Washington e Havana.
No entanto, a Casa Branca (sede do governo norte-americano) reiterou no último sábado que agora os anúncios devem partir de Cuba e que Obama espera medidas de reciprocidade, sobretudo em termos de direitos humanos e de libertação de presos políticos.
"Cuba tem um grande valor simbólico na América Latina", afirmou Lula, para quem a exclusão deste país das instâncias regionais "continua sendo uma anomalia".
A ilha comunista foi excluída da OEA (Organização dos Estados Americanos) em 1962.
Lula recordou ainda que todos os líderes latino-americanos e caribenhos desejam o fim do embargo econômico americano contra Cuba, uma posição que foi reiterada durante a reunião de Trinidad e Tobago.
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