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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/06/2014 | Internacional
EUA executam primeiros presos após polêmica morte por injeção letal
Dois condenados foram executados nos estados da Georgia e do Missouri.

No fim de abril, prisioneiro morreu após longa agonia em Oklahoma.


Dois homens condenados à morte foram executados na noite de terça-feira (17) nos Estados Unidos, nas primeiras aplicações da injeção letal no país após a polêmica morte de um preso em Oklahoma há menos de 2 meses.

O presidiário Marcus Wellons, de 58 anos, condenado pelo assassinato de uma adolescente, foi declarado morto por injeção letal às 23h56 locais (0h56 em Brasília) em Jackson, na Geórgia, informou a porta-voz do sistema penitenciário, Gwendolyn Hogan.

No estado do Missouri, o preso John Winfield, de 43 anos, condenado à morte pelo assassinato de duas mulheres, foi declarado morto à 0h10 (2h10 em Brasília).

Essas foram as primeiras execuções em território americano desde a aplicação de injeção letal no presidiário Clayton Lockett, de 38 anos, que morreu após uma longa agonia no dia 29 de abril, em Oklahoma. Desde então, cinco execuções previstas no país foram suspensas.

Lockett morreu 43 minutos depois da injeção ter sido aplicada, com um novo coquetel letal. Inicialmente, estavam previstos 10 minutos de duração para o processo. A necropsia revelou que a equipe responsável pela execução não conseguiu aplicar a injeção intravenosa e, após várias tentativas frustradas, perfurou a veia femoral do homem.

Segundo os porta-vozes dos sistemas penitenciários estaduais, não foram registrados incidentes nas execuções de terça-feira. Pouco antes, a Suprema Corte dos Estados Unidos havia autorizado a aplicação das penas capitais. Só este ano, 22 pessoas já foram executadas nos Estados Unidos. Outra execução está programada para esta quarta-feira (18) na Flórida.

Os estados de Oklahoma, Geórgia e Missouri têm uma lei que mantém em sigilo o procedimento da injeção letal. A Geórgia utiliza o anestésico pentobarbital, aparentemente produzido por um laboratório não homologado em nível federal.

"Não temos informações suficientes sobre como os estados conseguem o pentobarbital, o que é um grande problema", disse a especialista Deborah Denno, da Universidade Fordham, em Nova York.

"Não sabemos como está formada a equipe da execução", completou Deborah.

Com a decisão dos laboratórios europeus de negar a venda de pentobarbital a quem deseja obter o produto para execuções humanas, os 32 estados americanos que ainda aplicam a pena de morte têm dificuldades para encontrar barbitúricos (substâncias usadas como sedativos). Assim, recorrem a produtos controversos disponíveis em farmácias, mas não homologados pelas autoridades federais.

Por G1 - France Presse
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