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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/10/2014 | Internacional
EUA enviam armas e munições para curdos de Kobane
Avião realizou operações para lançar material na Síria.

EUA e aliados pressionam a Turquia para ajudar na defesa dos curdos.


As Forças Armadas americanas lançaram armas, munições e materiais médicos aos curdos sírios nas proximidades da cidade de Kobane, informou o Comando Central Americano para o Oriente Médio (Centcom).

Um avião C-130 realizou várias operações, que provavelmente provocarão a irritação da Turquia, para lançar o material entregue por autoridades curdas iraquianas com o objetivo "de apoiar a resistência ante as tentativas do Estado Islâmico de tomar Kobane", afirma um comunicado do Centcom.

Redur Xelil, porta-voz das Unidades de Proteção do Povo (YPG, principal milícia curda na Síria), confirmou a entrega das armas e disse acreditar que os combatentes receberão ajuda adicional.

"A ajuda militar lançada pelos aviões americanos durante o amanhecer sobre Kobane foi boa e agradecemos os Estados Unidos pelo apoio", disse. "Terá um impacto positivo nas operações militares contra o Daesh e esperamos receber mais", completou, usando o acrônimo em árabe para o EI.

Xelil não revelou o tipo de armamento repassado e se limitou a afirmar que existe uma "coordenação" entre as autoridades americanas e as forças das YPG sobre a entrega, sem divulgar detalhes.

Os jihadistas do EI controlam atualmente metade de Kobane (Ain al-Arab, em árabe), que fica em uma faixa da fronteira Síria-Turquia amplamente controlada por este grupo.

Estados Unidos e seus aliados ocidentais pressionam a Turquia para obter um envolvimento maior de Ancara na lutar contra os combatentes do EI em Kobane (cidade síria na fronteira com a Turquia), mas Ancara expressa dúvidas sobre armar os curdos e a respeito de uma intervenção militar contra os jihadistas.

O presidente turco, Recep Erdogan, rejeitou os apelos para que seu país arme o principal partido curdo da Síria (o PYD), que ele considera um grupo terrorista, já que a organização mantém vínculos com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) turco, que há 30 anos lidera um movimento de insurgência no sudeste do país.

Por G1 - France Presse
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