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Polícia da Nigéria oferece R$ 669 mil por pistas de meninas sequestradas
DATA DA PUBLICAÇÃO 06/05/2014 | Internacional
EUA dizem que meninas raptadas na Nigéria podem ter saído do país
Muitas provavelmente foram levadas para países vizinhos, diz porta-voz.

Sequestro teria sido feito pelo movimento islâmico radical Boko Haram.


O Departamento de Estado americano afirmou nesta segunda-feira (5) que várias nigerianas, das mais de 200 estudantes raptadas em meados de abril pelo grupo radical islâmico Boko Haram, provavelmente foram levadas da Nigéria para os países vizinhos.

"Muitas delas, provavelmente, foram levadas para fora do país, para países vizinhos", explicou a porta-voz da diplomacia americana, Marie Harf.

Nesta segunda, o líder do grupo extremista, Abubakar Shekau, reivindicou a autoria da ação em um vídeo. De acordo com ele, as mais de 200 estudantes foram sequestradas no nordeste da Nigéria para serem vendidas como escravas e serem casadas contra a sua vontade.

Harf disse que Washington ajuda a Nigéria em operações antiterroristas, trocando informações de inteligência, e acrescentou que o governo americano está preparado para ajudar "de qualquer forma" que Abuja considerar necessário.

O rapto de 270 alunas aconteceu no dia 14 de abril na escola de Chibok (nordeste), no estado de Borno. Das 276 jovens raptadas, 53 conseguiram escapar e 223 seguem em poder dos combatentes islamitas.

Informações da imprensa indicam que algumas dessas 223 estudantes ainda em cativeiro já foram vendidas como esposas na fronteira com o Chade e com Camarões ao preço de US$ 12.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, chamou o rapto de "escândalo" e "tragédia".

"Estamos fazendo todo o possível para ajudar o governo nigeriano e apoiar suas tentativas de encontrar e libertar as jovens sequestradas", acrescentou.

Carney afirmou que o presidente Barack Obama está sendo regularmente informado a respeito dos acontecimentos neste episódio. Ele também destacou que "a ajuda" de Washington "à Nigéria no combate ao terrorismo consiste, antes de tudo, em compartilhar informações e aumentar a capacidade de investigação e análise" do país.

Por G1 - AFP
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