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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/06/2014 | Saúde e Ciência
EUA aprovam regra que facilita busca de crianças por doadores de pulmão
EUA aprovam regra que facilita busca de crianças por doadores de pulmão  Sarah Murnaghan fala com a imprensa junto com seus pais, Francis e Janet Murnaghan, nesta segunda-feira (23), em frente à casa da família, em Newtown Square (Foto: AP Photo/Matt Rourke)
Sarah Murnaghan fala com a imprensa junto com seus pais, Francis e Janet Murnaghan, nesta segunda-feira (23), em frente à casa da família, em Newtown Square (Foto: AP Photo/Matt Rourke)
Caso de garota de 11 anos com fibrose cística levantou discussão no país.

Sarah entrou na lista de transplantes para adultos por decisão da Justiça.


Um conselho nacional de transplantes nos Estados Unidos adotou permanentemente uma regra que dá a crianças doentes uma chance maior de encontrar doadores de pulmão compatíveis.

A votação, nesta segunda-feira (23), ocorreu um ano depois que a busca de uma garota da Pensilvânia por novos pulmões acendeu um debate nacional sobre as recras de transplante nos Estados Unidos. A partir de agora, a Rede de Procura de Órgãos e Transplantes passará a considerar com mais frequência a possibilidade de destinar pulmões de adultos para crianças.

No ano passado, um juiz federal ordenou que a Rede acrescentasse a garota Sarah Murnaghan, de 11 anos, à lista dos pacientes adultos, enquanto ela enfrentava um caso avançado de fibrose cística. Depois de dois transplantes - um deles falhou - Sarah está agora respirando por conta própria pela primeira vez em três anos.

Em uma declaração, sua família afirmou que o processo judicial foi "absolutamente o último recurso" depois que todos os apelos tinham falhado. "Acreditávamos que tornar os doadores de pulmão com mais de 12 anos disponíveis para crianças com menos de 12 anos - caso fossem bons candidatos para receber os órgãos - era a coisa certa a se fazer. Agradecemos muito pelo fato de a comunidade médica agora concordar com isso", disse a família.

Apenas 20 crianças por ano, nos Estados Unidos, são afetadas pela necessidade de um transplante de pulmão, o que torna difícil avaliar as consequências da mudança, segundo a Rede de Procura de Órgãos e Transplantes.

"Qualquer política de alocação deve pesar as necessidades específicas e as circunstâncias dos candidatos ao transplante, com o benefício que um transplante posssa trazer a eles", disse o médico Stuart Sweet, secretário da Rede. "É difícil pesar essa decisão para candidatos a transplante muito jovens, em particular", disse Sweet. "A progressão de sua doença no pulmão pode ser consideravelmente diferente em comparação a outros pacientes, até mesmo aqueles apenas alguns anos mais velhos."

O transplante de pulmão não é uma cura para a fibrose cística, mas pode ajudar a ganhar tempo. A expectativa de vida típica para pacientes com fibrose cística é de 37 anos e continua a aumentar com os avanços da medicina.

O caso de Sarah levantou questões entre especialistas em saúde e em ética sobre como as regras de doação de órgãos são criadas e sob quais circunstâncias elas podem ser desconsideradas.

Por G1 - AP
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