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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/01/2012 | Esportes
Etíope e queniana conquistam a São Silvestre de 2011
Brasileiros encontraram dificuldades no novo percurso e não conseguiram chegar entre os três primeiros

Os brasileiros e brasileiras que disputaram a 87ª Corrida Internacional de São Silvestre, em São Paulo, neste sábado (31/12), foram bem nos primeiros minutos da competição, mas os atletas internacionais tanto na categoria masculina como na feminina se mostraram com melhor preparação física e dominaram o pódio. Na categoria masculina, a vitória ficou com o etíope Tariku Bekele, que venceu a competição com tranquilidade, com o tempo de 43m35s. Os brasileiros com melhor colocação foram Damião de Souza, que chegou em sétimo lugar, e Marílson dos Santos, na oitava posição.

Na categoria feminina, a vencedora foi a queniana Priscah Jeptoo, com o tempo de 48m48s, superando o recorde de 50m19s, marcado no ano passado por sua compatriota Alice Timbilili. A brasileira com melhor colocação na prova foi Cruz Nonata, que terminou em sexto lugar. .

Tanto na prova feminina como na masculina, a superioridade dos atletas internacionais era visível. Com mais força e um plano estratégico para superar os 15 quilômetros, o etíope Tariku Bekele e a queniana Priscah Jeptoo não se importaram com as poucas ameaças feitas pelos atletas brasileiros. Ambos conseguiram manter o ritmo forte durante todo o percurso, mesmo debaixo de chuva, e conseguiram conquistar a primeira colocação.

Início bom - A dupla brasileira na prova masculina Damião de Souza e Marilson dos Santos teve um início muito bom durante os primeiros 20 minutos da prova, mas aos poucos os dois foram se distanciando do pelotão principal e acabaram não conseguindo chegar entre os primeiros colocados. Na categoria feminina, as brasileiras pouco ameaçaram as atletas internacionais e a melhor posição ficou com Cruz Nonata, que terminou em sexto lugar.

Diferentemente dos anos anteriores, a chegada da prova foi realizada no Parque do Ibirapuera. No feminino a emoção perdurou até o fim com disputa acirrada pela primeira posição entre a queniana Priscah Jeptoo e a etíope Wude Ayalew. Apesar da pressão, a atleta do Quênia, estreante na competição, conseguiu levar a melhor e superou suas adversárias.

Já na categoria masculina, o jovem atleta etíope Tariku Bekele não se sentiu intimidado com os quenianos e conseguiu obter um desempenho próximo de bater o recorde da prova, mas quando estava próximo da chegada diminuiu e não bateu o recorde de Paul Terga.

Colocação masculina da 87ª Corrida Internacional de São Silvestre
1ª- Tariku Bekele (ETI) - 43m35s
2ª- Mark Korir (QUE) - 43m58s
3ª- Matthew Kisorio (QUE) - 44m12s

Colocação feminina da 87ª Corrida Internacional de São Silvestre
1ª- Priscah Jeptoo (QUE) - 48m48s
2ª- Wude Ayalew (ETI) - 48m52s
3ª- Eunice Kirwa (QUE) - 50m58s

Corrida estreou novo percurso e teve recorde de participantes

Um número recorde de corredores inaugurou neste sábado (31/12) o novo percurso da Corrida Internacional de São Silvestre, em São Paulo. A 87ª edição da prova mais tradicional do atletismo brasileiro reuniu 25 mil pessoas entre atletas profissionais e amadores.

A principal alteração da prova de 15 quilômetros foi o local de chegada, que deixou de ocorrer na avenida Paulista e passou para o Parque Ibirapuera, em frente ao Obelisco, um local simbólico para a história da prova. Lá estão depositados os restos mortais do jornalista Cásper Líbero, o idealizador da São Silvestre.

Com a mudança, a expectativa da organização era de que a corrida se tornasse mais rápida, o que de fato ocorreu na prova feminina e quase na masculina. A prova não acaba mais depois de uma longa subida, mas sim depois de cerca de 2,5 km de descida pela avenida Brigadeiro Luis Antônio, na região central da cidade.

Essa alteração também tende a deixar a corrida mais equilibrada, de acordo com os organizadores. Atletas de ponta, acostumados com o antigo percurso, como o brasileiro Marilson dos Santos, tricampeão da São Silvestre, perdem a vantagem que teoricamente têm sobres os mais inexperientes, que igualam suas chances de vitória.

“Espero que o novo percurso me ajude”, disse antes da prova o alagoano Damião Ancelmo de Souza, que acumula bons resultados em corridas neste ano, mas nunca venceu a São Silvestre e chegou em sétimo, a melhor colocação no masculino.

Grande festa - Para a maior parte dos corredores, porém, o percurso e o resultado pouco importavam. A grande maioria dos participantes da São Silvestre queria mesmo é fazer parte da multidão que transforma a prova em uma grande festa a céu aberto no último dia do ano.

Everaldo Felipe da Silva, 52 anos, é um desses corredores. Amador, ele treina há mais de 20 anos, mas correu a São Silvestre pela primeira vez neste sábado. “Estou até emocionado”, disse ele, já na avenida Paulista, horas antes da largada.

“Meu objetivo não é tempo nem colocação”, complementou. “Corro porque eu gosto.”

(Com informações da Agência Brasil)

Por Felipe Rodrigues - ABCD Maior
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