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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/01/2017 | Política
ETA do Pedroso fica sem prazo para sair do papel
A interrupção da PPP (Parceria Público-Privada) que daria direito à Odebrecht Ambiental gerir a distribuição de cerca de 25% da água de Santo André travou de vez as obras da ETA (Estação de Tratamento de Água) do Pedroso, que seria localizada no bairro Recreio da Borda do Campo.

O projeto, iniciado no governo de Carlos Grana (PT), era aposta da gestão anterior para aumentar a produção de água e reduzir a dependência da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), estatal que cobra dívida bilionária do município. A ETA está orçada em R$ 75 milhões, sendo quase R$ 70 milhões provenientes do governo federal. Há também R$ 9 milhões para desapropriações no Recreio da Borda do Campo.

O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), responsável pelo andamento das obras, informou que falta de liberação de recursos por parte da União (Caixa Econômica Federal e Secretaria do Tesouro Nacional) já havia paralisado a continuidade da estação.

No fim do ano passado, Grana atacou pedido do então prefeito eleito, Paulo Serra (PSDB), para suspender a PPP que privatizaria o gerenciamento da água em Santo André. A Odebrecht Ambiental já havia sido declarada vencedora e, além do sistema de água, ficaria responsável por operar a futura ETA – a Prefeitura iria pagar R$ 3,37 bilhões, em 35 anos, pelo contrato, com exigências de contrapartida. A nova gestão tenta negociar com a Sabesp o abatimento da dívida, que, segundo a estatal, está em R$ 3,4 bilhões pela falta de pagamento integral da tarifa cobrada pelo fornecimento de água ao município desde a década de 1990.

O Semasa informou que deverá renegociar os termos do contrato já assinado da parte física da ETA. Conforme acordo firmado com o Consórcio Capellano/Construtami, o início das obras estava previsto para 2015. com entrega no fim daquele ano e operação tocada a partir de janeiro de 2016.

Ainda em nota, a companhia de saneamento municipal ressaltou que “a autarquia municipal está estudando as diversas possibilidades para o caso”.

A nova ETA tem uma função estratégica em Santo André. Mesmo depois da fase da crise hídrica, estabelecida até meados de 2016, a cidade sofreu com falta de água nas residências. Ainda sob a gestão de Carlos Grana, a Prefeitura acusava a Sabesp de enviar uma quantidade menor de água para o município, e, por conta deste motivo, Santo André tinha problemas com a distribuição de água. Ao mesmo tempo, a instituição estadual falava que a situação era resultado de má gestão municipal.

A projeção da administração anterior, com a futura ETA, era aumentar a capacidade de produção própria de água de 6% para 25%.

Por Felipe Siqueira - Especial para o Diário
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