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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/10/2012 | Saúde e Ciência
Estudo traz nova evidência de que humanos e neandertais tiveram filhos
Pesquisadores mediram o comprimento de pedaços de DNA.
Espécie de hominídeo se extingiu há cerca de 30 mil anos.


Pesquisa publicada nesta quinta-feira (4) na revista científica “PLoS One" traz uma nova evidência de que os humanos modernos e os neandertais tiveram filhos uns com os outros.

O neandertal era uma espécie de hominídeo que se extinguiu há cerca de 30 mil anos. Em 2010, cientistas mapearam o seu genoma, e concluíram que todos os humanos não-africanos carregam genes que eram dos neandertais.

Duas hipóteses surgiram para explicar esse fato. Uma diz que esses genes viriam de um ancestral em comum, surgido dentro de um grupo de humanos que já tivesse deixado a África. A outra afirma que houve reprodução entre humanos modernos e neandertais. Com a pesquisa publicada nesta quinta, a segunda hipótese ganha mais força.

A pesquisa
A equipe liderada por Sriram Sankararaman, da Universidade Harvard, nos EUA, tentou determinar em que momento os humanos não-africanos receberam os genes dos neandertais pela última vez. O estudo concluiu que isso ocorreu entre 37 mil e 86 mil anos atrás, e “mais provavelmente” há entre 47 mil e 65 mil anos.

“Se não houvesse miscigenação recente, então esperaríamos uma data acima de 200 mil anos, porque foi quando houve a separação entre os neandertais e os humanos modernos”, explicou Sankararaman.

Os especialistas usaram uma técnica chamada desequilíbrio de ligação. Cada pedaço do nosso DNA tem um comprimento diferente. Quanto mais antiga é a sua origem, maior ele é – os pedaços que vêm dos nossos pais são os menores. Assim, os cientistas conseguiram estimar quando os genes dos neandertais foram incorporados aos humanos.

Segundo Sankararaman, além de oferecer uma evidência a mais no estudo da evolução humana, o estudo tem o mérito de mostrar o potencial desta técnica para as pesquisas na área.

“Uma questão óbvia é se essa é uma ferramenta amplamente aplicável para datar miscigenações genéticas. É uma questão que estamos explorando no momento”, afirmou.

Por Tadeu Meniconi - G1, em São Paulo
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