DATA DA PUBLICAÇÃO 13/04/2015 | Saúde e Ciência
Estudo sobre vacina contra dengue segue para próxima fase
Entre as medidas de prevenção da dengue, está a nebulização. Foto: Divulgação
Instituto Butantan já produziu doses, que estão em fase de teste em humanos e podem ser liberadas em 2016
Os estudos feitos pelo Instituto Butantan para desenvolver a vacina contra a dengue estão encaminhados e já existem doses prontas. Nesta sexta-feira (10/04), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu pedido para entrada na fase 3 dos ensaios clínicos, que envolvem testes em humanos. Estarão envolvidos cerca de 17 mil voluntários (dos quais 2/3 receberão a vacina e 1/3 placebo) precisarão ser recrutados em todas as regiões do Brasil.
Se autorizada, a medida pode antecipar em até dois anos o final dos estudos, permitindo que a vacina esteja disponível para distribuição à população brasileira, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), em 2016.
A vacina foi produzida pelo Butantan para proteger contra os quatro tipos de vírus de dengue em uma única dose. A capacidade de produção atual é de 500 mil doses por ano. Conforme o diretor do instituro, Jorge Kalil, não existe uma vacina licenciada contra a doença.
“Para o Brasil é extremamente relevante ter uma instituição nacional que produza uma vacina eficaz contra a dengue, pois é garantia de autossuficiência na produção da vacina e, portanto, possibilidade de ampla oferta e proteção aos brasileiros”, afirmou Kalil.
Testagem - Os testes em humanos no Brasil já foram realizados em 175 voluntários dos 300 necessários, conforme informações do Instituto. Em nota, o Butantan afirmou que “todas as manifestações clínicas após a vacinação foram leves e esperadas, e muito semelhantes a outras vacinas de vírus atenuados”.
No ABCD, foi registrado um aumento de quase 300% nos casos de dengue no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 1.372 casos neste ano, frente a 344 em 2014, conforme informado pelas prefeituras da Região. O armazenamento de água de forma inadequada contribui para a alta nos registros, pois facilita a procriação do mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti.
Os estudos feitos pelo Instituto Butantan para desenvolver a vacina contra a dengue estão encaminhados e já existem doses prontas. Nesta sexta-feira (10/04), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu pedido para entrada na fase 3 dos ensaios clínicos, que envolvem testes em humanos. Estarão envolvidos cerca de 17 mil voluntários (dos quais 2/3 receberão a vacina e 1/3 placebo) precisarão ser recrutados em todas as regiões do Brasil.
Se autorizada, a medida pode antecipar em até dois anos o final dos estudos, permitindo que a vacina esteja disponível para distribuição à população brasileira, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), em 2016.
A vacina foi produzida pelo Butantan para proteger contra os quatro tipos de vírus de dengue em uma única dose. A capacidade de produção atual é de 500 mil doses por ano. Conforme o diretor do instituro, Jorge Kalil, não existe uma vacina licenciada contra a doença.
“Para o Brasil é extremamente relevante ter uma instituição nacional que produza uma vacina eficaz contra a dengue, pois é garantia de autossuficiência na produção da vacina e, portanto, possibilidade de ampla oferta e proteção aos brasileiros”, afirmou Kalil.
Testagem - Os testes em humanos no Brasil já foram realizados em 175 voluntários dos 300 necessários, conforme informações do Instituto. Em nota, o Butantan afirmou que “todas as manifestações clínicas após a vacinação foram leves e esperadas, e muito semelhantes a outras vacinas de vírus atenuados”.
No ABCD, foi registrado um aumento de quase 300% nos casos de dengue no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 1.372 casos neste ano, frente a 344 em 2014, conforme informado pelas prefeituras da Região. O armazenamento de água de forma inadequada contribui para a alta nos registros, pois facilita a procriação do mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti.
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