DATA DA PUBLICAÇÃO 02/08/2009 | Saúde e Ciência
Estudo sobre infertilidade é fruto de plágio, diz revista
Um artigo científico recente cujos autores alegavam terem criado os primeiros espermatozoides a partir de células-tronco foi retratado (anulado) pelo periódico que o publicou. Segundo a revista, dois parágrafos da sua introdução foram plagiados.
O estudo, publicado no mês passado na revista "Stem Cells and Development", foi feito por cientistas da Universidade de Newcastle (Reino Unido).
A universidade culpou pelo plágio um pesquisador associado que já teria deixado a instituição e disse que a ciência do estudo e as suas conclusões não estavam sob escrutínio.
"Claramente é má conduta científica", disse o secretário da Sociedade Britânica de Fertilidade, Allan Pacey. "Se houve desleixo aqui, talvez tenha havido em outras coisas."
O artigo explicava que os cientistas começaram a pesquisa com linhagens de células-tronco derivadas de embriões humanos doados após tratamentos de fertilização artificial. As células-tronco foram removidas dos embriões masculinos com poucos dias de vida e armazenadas em tanques de nitrogênio líquido.
As células-tronco então foram trazidas à temperatura do corpo e colocadas em uma mistura química que estimulou seu crescimento. Elas foram "rotuladas" com um marcador genético para que os cientistas pudessem identificar e separar aquelas que dão origem a óvulos e espermatozoides.
As células-tronco masculinas passaram pelo processo de meiose, dividindo pela metade seu número de cromossomos. As células sexuais (óvulos e espermatozoides) tem apenas 23 cromossomos, enquanto todas as outras células do corpo têm 23 pares de cromossomos, num total de 46.
O processo de criar e desenvolver os espermatozoides durou de quatro a seis semanas.
O estudo, publicado no mês passado na revista "Stem Cells and Development", foi feito por cientistas da Universidade de Newcastle (Reino Unido).
A universidade culpou pelo plágio um pesquisador associado que já teria deixado a instituição e disse que a ciência do estudo e as suas conclusões não estavam sob escrutínio.
"Claramente é má conduta científica", disse o secretário da Sociedade Britânica de Fertilidade, Allan Pacey. "Se houve desleixo aqui, talvez tenha havido em outras coisas."
O artigo explicava que os cientistas começaram a pesquisa com linhagens de células-tronco derivadas de embriões humanos doados após tratamentos de fertilização artificial. As células-tronco foram removidas dos embriões masculinos com poucos dias de vida e armazenadas em tanques de nitrogênio líquido.
As células-tronco então foram trazidas à temperatura do corpo e colocadas em uma mistura química que estimulou seu crescimento. Elas foram "rotuladas" com um marcador genético para que os cientistas pudessem identificar e separar aquelas que dão origem a óvulos e espermatozoides.
As células-tronco masculinas passaram pelo processo de meiose, dividindo pela metade seu número de cromossomos. As células sexuais (óvulos e espermatozoides) tem apenas 23 cromossomos, enquanto todas as outras células do corpo têm 23 pares de cromossomos, num total de 46.
O processo de criar e desenvolver os espermatozoides durou de quatro a seis semanas.
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