DATA DA PUBLICAÇÃO 05/11/2013 | Economia
Estudo para fortalecer setor químico começa pelo ABCD
Um dos objetivos e criar condições para indústrias disputarem em igualdade com importados
O ABCD terá um diagnóstico do setor químico. A Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil fará uma pesquisa nacional para saber como tornar essa indústria mais competitiva, especialmente diante da concorrência com produtos importados. “O Brasil ocupa a sexta posição na indústria química mundial. O setor é amplo e possui vários subsetores, precisamos diagnosticar seu perfil para reverter o saldo comercial negativo”, explicou o deputado Vanderlei Siraque (PT-SP), presidente da frente parlamentar.
O estudo começará pelo ABCD, região extremamente importante no setor e depois será feito em na Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro, entre outros onde há presença da indústria química e petroquímica. Ele ficará a cargo da consultoria Maxiquim, com patrocínio da Braskem e contará com informações fornecidas pelas prefeituras e Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC. A meta é a de estar pronto em março de 2014. O valor destinado ao projeto não foi divulgado.
Nesta segunda-feira (04/11) ocorreu o lançamento do estudo entre os representantes dos setores envolvidos com os prefeitos da Região durante reunião do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, em Santo André. O Consórcio é o órgão que reúne os prefeitos das sete cidades do ABCD.
“É fundamental conhecer o setor para traçar estratégias e ampliar a competitividade”, disse Flávio Chantre, diretor de Relações Institucionais da Braskem, uma das maiores produtoras de matérias-primas para o setor no País.
Perdas
A indústria brasileira de produtos químicos comprou do exterior 24 bilhões de dólares (R$ 50 bilhões) entre janeiro a setembro deste ano, enquanto vendeu para fora menos da metatde disto, 11 bilhões de dólares (R$ 24,2). Trata-se de um crescimento nas importações de 19,7% na comparação com o mesmo período de 2012. Conforme a Associação Brasileira da Indústria Química, para 2013 serão gastos 33 bilhões de dólares com importações (R$ 73 bilhões).
Este é um dos motivos que levou à criação, em maio de 2012, a Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil. Por ter a mais antiga petroquímica instalada no Brasil, o ABCD iniciou discussão semelhante em 1997 com um grupo de trabalho no Consórcio Intermunicipal. Somente depois de quase 15 anos é que empresários, sindicatos de trabalhadores, associações e Prefeituras se uniram para realizar o levantamento das empresas da Região.
Recuperar atraso
Para Luiz Marinho, presidente do Consórcio, a Região é articulada e busca há mais de uma década o fortalecimento do setor. “O ABCD criou os APLs (Arranjos Produtivos Locais) do plástico e da borracha no final da década de 1990. Neste ano foi criado ao APL Químico com apoio da Prefeitura de São Bernardo e de órgãos ligados ao setor. Isto demonstra o olhar que a Região já tem estabelecido sobre a necessidade da união para fortalecer o setor. O estudo é necessário para traçar o futuro da indústria química em um cenário de crescimento e competitividade”, afirmou.
O ABCD terá um diagnóstico do setor químico. A Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil fará uma pesquisa nacional para saber como tornar essa indústria mais competitiva, especialmente diante da concorrência com produtos importados. “O Brasil ocupa a sexta posição na indústria química mundial. O setor é amplo e possui vários subsetores, precisamos diagnosticar seu perfil para reverter o saldo comercial negativo”, explicou o deputado Vanderlei Siraque (PT-SP), presidente da frente parlamentar.
O estudo começará pelo ABCD, região extremamente importante no setor e depois será feito em na Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro, entre outros onde há presença da indústria química e petroquímica. Ele ficará a cargo da consultoria Maxiquim, com patrocínio da Braskem e contará com informações fornecidas pelas prefeituras e Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC. A meta é a de estar pronto em março de 2014. O valor destinado ao projeto não foi divulgado.
Nesta segunda-feira (04/11) ocorreu o lançamento do estudo entre os representantes dos setores envolvidos com os prefeitos da Região durante reunião do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, em Santo André. O Consórcio é o órgão que reúne os prefeitos das sete cidades do ABCD.
“É fundamental conhecer o setor para traçar estratégias e ampliar a competitividade”, disse Flávio Chantre, diretor de Relações Institucionais da Braskem, uma das maiores produtoras de matérias-primas para o setor no País.
Perdas
A indústria brasileira de produtos químicos comprou do exterior 24 bilhões de dólares (R$ 50 bilhões) entre janeiro a setembro deste ano, enquanto vendeu para fora menos da metatde disto, 11 bilhões de dólares (R$ 24,2). Trata-se de um crescimento nas importações de 19,7% na comparação com o mesmo período de 2012. Conforme a Associação Brasileira da Indústria Química, para 2013 serão gastos 33 bilhões de dólares com importações (R$ 73 bilhões).
Este é um dos motivos que levou à criação, em maio de 2012, a Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil. Por ter a mais antiga petroquímica instalada no Brasil, o ABCD iniciou discussão semelhante em 1997 com um grupo de trabalho no Consórcio Intermunicipal. Somente depois de quase 15 anos é que empresários, sindicatos de trabalhadores, associações e Prefeituras se uniram para realizar o levantamento das empresas da Região.
Recuperar atraso
Para Luiz Marinho, presidente do Consórcio, a Região é articulada e busca há mais de uma década o fortalecimento do setor. “O ABCD criou os APLs (Arranjos Produtivos Locais) do plástico e da borracha no final da década de 1990. Neste ano foi criado ao APL Químico com apoio da Prefeitura de São Bernardo e de órgãos ligados ao setor. Isto demonstra o olhar que a Região já tem estabelecido sobre a necessidade da união para fortalecer o setor. O estudo é necessário para traçar o futuro da indústria química em um cenário de crescimento e competitividade”, afirmou.
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