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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/09/2009 | Cidade
Estudo no solo do Barão de Mauá é concluído
Os estudos no solo no condomínio Barão de Mauá, em Mauá, que poderá nortear os juízes do caso para a possível execução da atual sentença, foi concluído nesta terça-feira (16/09). A setença determina a demolição imediata dos 1,7 mil apartamentos que existem no local.

As empresas responsáveis pelas sondagens, a Geoklock Consultoria e Engenharia Ambiental e IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), deverão entregar os relatórios para a Cetesb ainda neste mês.

Para fazer a análise foram feitas perfurações e sondagens em novos poços de monitoramento que permitiram a análise e atualização de dados da área contaminada por 44 substâncias tóxicas, entre elas o cancerígeno benzeno.

De acordo com a promotora Rosangela Staurenghi, responsável pela ação civil pública, a sentença definitiva para o caso Barão de Mauá deverá acontecer até o fim deste ano. Hoje o processo está com um juiz relator, e deverá passar por pelo menos mais dois juizes. “Esse é um processo que teve muitos recursos e ganhou a atenção da mídia. Depois do voto do relator, os juizes irão reler todo a ação para ter mais segurança e isso leva tempo”, disse a promotora.

Caso Barão de Mauá - Em 15 de agosto de 2001, a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) divulgou relatório comprovando que havia 44 substâncias tóxicas no solo onde os prédios foram construídos. O pedido para que a análise do terreno fosse feita aconteceu depois que um homem morreu em um explosão, após acender a luz dentro de uma das caixas de água do condomínio. O laudo divulgou que havia alta concentração de metano no local.

Em maio de 2008 foi dada sentença pela 3ª Vara do Fórum de Mauá. As empresas terão de pagar três vezes o valor do imóvel, que é de R$ 50 mil, além das indenizações por danos morais. No entanto, os moradores continuam vivendo no local sem qualquer indenização.

Entre os riscos para a saúde dos moradores do condomínio, há a possibilidade de a pessoa exposta contraia câncer. O Centro de Intoxicação do Hospital das Clínicas aconselha que as cerca de 5 mil famílias que vivem no Barão de Mauá deixem o local desde 2001, um ano e meio depois da explosão que deu início ao caso.

Por Carol Scorce - ABCD Maior
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