DATA DA PUBLICAÇÃO 29/12/2016 | Saúde e Ciência
Estudo mostra que brasileiros não se protegem da exposição solar
Pesquisa mostra que maioria não usa óculos, chapéu ou protetor solar para se proteger do sol. Foto: Rodrigo Pinto
Apenas 23% usam protetor solar diariamente; mulheres se protegem mais que homens
O sol é o principal fator ambiental que interage com a saúde do homem. Para saber como o brasileiro se relaciona com ele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realizou, por meio do Datafolha, pesquisa inédita que mostra os hábitos de exposição solar e fotoproteção. O estudo mostra que nenhum dos brasileiros se protege de forma completa, ou seja, evitando o sol das 10h às 16h por meio de chapéu, óculos, protetor solar ou guarda-chuva. Além disso, no dia-a-dia, apenas 23% usam protetor.
Quando questionados sobre a proteção solar nos momentos de lazer, 4% dos entrevistados (representando cerca de 6 milhões de brasileiros) não se protegem de forma alguma quando estão na praia, piscina, cachoeira, banho de rio ou lago, isto é, quando estão diretamente expostos aos raios e com roupas de banho, com mais partes do corpo expostas.
Já o principal horário de exposição dos brasileiros na praia ou piscina é das 10h às 15h (44%); ou seja, o pior horário para pegar sol. “Além de não se protegerem ainda se expõe ao sol no pior horário”, destacou Sérgio Schalka, coordenador da Pesquisa e do Consenso de Fotoproteção da SBD.
JOVENS DESPROTEGIDOS
Dos entrevistados que têm filhos até 15 anos, 20% dessas crianças e adolescentes não se protegem de forma alguma nas atividades de lazer. Se a análise incluir as classes D e E, esse percentual sobe para 35%. “Isso é preocupante, pois sabemos que a exposição até os 18 anos é a mais prejudicial à saúde”, apontou o dermatologista.
Já as mulheres usam significativamente mais o protetor solar nas atividades de lazer (79%) do que os homens (52%), enquanto que os brasileiros de menor escolaridade e nível sócio-econômico são os que menos usam o protetor solar (50%) na praia ou piscina.
A PESQUISA
De 23 a 27 de agosto o Datafolha avaliou os hábitos de fotoproteção de 2.069 mil brasileiros, em 130 municípios. De acordo com Sérgio Schalka, coordenador da Pesquisa e do Consenso de Fotoproteção da Sociedade Brasileira de Dermatologia, “a pesquisa é importante para que possamos tomar iniciativas mais sólidas de prevenção ao câncer da pele. Ainda temos grande parcela da população que não se previne adequadamente, precisamos reverter este quadro”, afirmo o dermatologista.
O sol é o principal fator ambiental que interage com a saúde do homem. Para saber como o brasileiro se relaciona com ele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realizou, por meio do Datafolha, pesquisa inédita que mostra os hábitos de exposição solar e fotoproteção. O estudo mostra que nenhum dos brasileiros se protege de forma completa, ou seja, evitando o sol das 10h às 16h por meio de chapéu, óculos, protetor solar ou guarda-chuva. Além disso, no dia-a-dia, apenas 23% usam protetor.
Quando questionados sobre a proteção solar nos momentos de lazer, 4% dos entrevistados (representando cerca de 6 milhões de brasileiros) não se protegem de forma alguma quando estão na praia, piscina, cachoeira, banho de rio ou lago, isto é, quando estão diretamente expostos aos raios e com roupas de banho, com mais partes do corpo expostas.
Já o principal horário de exposição dos brasileiros na praia ou piscina é das 10h às 15h (44%); ou seja, o pior horário para pegar sol. “Além de não se protegerem ainda se expõe ao sol no pior horário”, destacou Sérgio Schalka, coordenador da Pesquisa e do Consenso de Fotoproteção da SBD.
JOVENS DESPROTEGIDOS
Dos entrevistados que têm filhos até 15 anos, 20% dessas crianças e adolescentes não se protegem de forma alguma nas atividades de lazer. Se a análise incluir as classes D e E, esse percentual sobe para 35%. “Isso é preocupante, pois sabemos que a exposição até os 18 anos é a mais prejudicial à saúde”, apontou o dermatologista.
Já as mulheres usam significativamente mais o protetor solar nas atividades de lazer (79%) do que os homens (52%), enquanto que os brasileiros de menor escolaridade e nível sócio-econômico são os que menos usam o protetor solar (50%) na praia ou piscina.
A PESQUISA
De 23 a 27 de agosto o Datafolha avaliou os hábitos de fotoproteção de 2.069 mil brasileiros, em 130 municípios. De acordo com Sérgio Schalka, coordenador da Pesquisa e do Consenso de Fotoproteção da Sociedade Brasileira de Dermatologia, “a pesquisa é importante para que possamos tomar iniciativas mais sólidas de prevenção ao câncer da pele. Ainda temos grande parcela da população que não se previne adequadamente, precisamos reverter este quadro”, afirmo o dermatologista.
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