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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/05/2016 | Cidade
Estudantes ocupam escola em Mauá
 Estudantes ocupam escola em Mauá Foto: Ari Paleta/DGABC
Foto: Ari Paleta/DGABC
Estudantes ocuparam na noite de quarta-feira a EE Professora Maria Elena Colônia, no Parque das Américas, em Mauá, para exigir melhorias e apoiar a instalação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Merenda na Assembleia Legislativa. Com colchões, cartazes e folhetos, em torno de 25 jovens passaram 24 horas no pátio da unidade. Apesar do ato, as aulas ocorreram normalmente ontem.

Durante o período da manhã e da tarde, eles conversaram com outros alunos para explicar a ação. “Estamos fazendo um movimento relâmpago. A ideia é ocupar uma escola agora, depois ir para outra e assim por diante. Não queremos passar muitos dias e muito menos impedir as aulas”, afirma um dos integrantes da Umes (União Municipal dos Estudantes Secundaristas) Pedro Barbosa, 20 anos.

De acordo com ele, explicar o intuito do movimento é importante porque “a diretoria fica fazendo terrorismo psicológico, dizendo que vai ter que repor aula depois.”

Segundo alunos e pais, as condições da escola são revoltantes. Há um mês, a merenda é composta por bolacha salgada e água. “Minha filha tem que trazer comida de casa. É um absurdo”, afirma a dona de casa Patrícia Souza Cruz, 33 anos, mãe de aluna do 6º ano do Ensino Fundamental.

Já nos banheiros faltam papéis higiênico e para secar as mãos. “Como usamos o banheiro assim?”, questiona o estudante Henrique Pinheiro, 17. No masculino, inclusive, não há itens básicos, mas existem câmeras de vigilância na direção dos mictórios.

Outra pauta dos estudantes é impedir a reorganização escolar, que vem acontecendo de forma silenciosa, segundo eles. Neste ano, seis salas de aula do noturno foram fechadas na unidade. “A diretoria justifica que é porque não tem demanda, mas é mentira. Tem sala que tem 45 alunos e tem lista de espera para conseguir vaga na escola”, afirma Henrique Pinheiro.

Os estudantes começaram a desocupar a instituição na noite de ontem.

Procurada, a Pasta estadual destacou que, apesar do ato, as atividades na escola seguiram normalmente, em todos os períodos. Ainda conforme a nota, alunos que estavam em aula se recusaram a aceitar a ocupação. A secretaria não se manifestou sobre as demais reclamações.

MERENDA

Desde o mês passado, alunos das Etecs (Escolas Técnicas) ocupam as instituições para protestar contra a ‘máfia da merenda’, esquema de fraude na compra da merenda escolar de prefeituras e do governo paulista. Já são 11 Etecs e duas escolas de Ensino Básico tomadas.

O Centro Paula Souza, autarquia responsável pelas escolas técnicas estaduais de São Paulo, foi um dos primeiros espaços ocupados pelos jovens. A Justiça já determinou a retirada dos alunos pela PM (Polícia Militar). A ação não aconteceu ainda porque a corporação discorda de pontos que devem ser cumpridos durante a desocupação.

Também foi concedida liminar para que os 50 secundaristas deixem o prédio da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), tomado há mais de 40 horas. Os estudantes exigem a abertura da CPI da Merenda. Até o momento, 25 deputados assinaram a petição. Faltam sete assinaturas para que a CPI seja aberta.

Por Natália Scarabotto - Diário do Grande ABC
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