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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/06/2009 | Educação
Estudantes de Diadema terão período de sete horas
Em agosto, a Prefeitura de Diadema inicia em dez escolas municipais a criação de um contraturno optativo, em que as crianças podem passar até 7 horas no colégio. O “Diadema com mais educação” será aplicado inicialmente com 2,4 mil alunos de 1ª e 2ª série do bairro Eldorado. O novo turno será optativo, ficando a cargo dos pais escolher se querem ou não que os filhos permaneçam além das 4 horas obrigatórias.

A Secretaria de Educação ainda discute a programação que será oferecida para os estudantes nas outras 3 horas do contraturno. “Estamos elaborando um currículo junto com os diretores, professores e conselhos. São vários macrocampos que serão oferecidos, como cultura e arte, esporte e lazer e aprendizagem, em que definiremos algumas opções”, explicou a secretária de Educação, Lúcia Couto.

A região do Eldorado foi escolhida por ter predominantemente escolas municipais nas séries que receberão o contra turno. Uma equipe da Secretaria de Educação e o prefeito de Diadema, Mário Reali, visitaram nesta terça-feira (02/06) as quatro escolas municipais (Dr. Átila Ferreira Vaz, Profa. Fabíola Lima Goyano, Prof. Francisco Daniel Trivinho e Dr. José Martins da Silva) que foram municipalizadas no mês passado, três delas na região do Eldorado.

O contrato entre Estado e município é de cinco anos, renováveis por mais cinco anos, e estipula que a estrutura física deveria ser entregue em condições pelo Estado. Uma comissão da Secretaria de Obras de Diadema deve percorrer as escolas na próxima semana e estipular se será necessário algum tipo de reforma.

Reali já adiantou, porém, que algumas unidades estavam abandonadas e precisarão de intervenções. “Vamos reorganizar o ensino da rede. Uma das unidades que acabamos de incorporar tinha prédio novo já comprometido, mesmo sem ter sido utilizado, por exemplo. Queremos todas as salas em funcionamento”, ressaltou durante discurso para os pais de alunos.

A secretária de Educação não descarta cobrar do Estado o valor das reformas. “Vamos cobrar o que foi acordado, de o Estado entregar as unidades em boas condições. Não é o que aconteceu com a Átila (Dr. Átila Ferreira Vaz), por exemplo. Essas escolas não tem vida, estão pichadas. Temos de trazer mais cor também, condições para se educar uma criança aqui”.

Os 136 professores das quatro escolas foram incorporados no contrato, sendo que os 53 provisórios foram contratados pelo município também de forma temporária. Até o fim do ano, a Prefeitura fará concurso público para preencher essas 53 vagas.

O salário dos professores também será readequado ao salário pago para os funcionários municipais, que possui uma diferença de até R$ 500.

Por Vanessa Selicani - ABCD Maior
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