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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/05/2010 | Educação
Estudantes brasileiros são premiados em feira de ciências nos EUA
Dois estudantes brasileiros tiveram projetos classificados em primeiro lugar em uma feira internacional de ciências realizada na Califórnia, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira.

A premiação ocorreu na Isef (International Science and Engineering Fair), da qual participaram 1.600 estudantes de 59 países. Os organizadores consideram a feira como a maior competição pré universitária de ciências do mundo, há US$ 4 milhões em premiação (R$ 7 milhões).

A estudante paulistana Tamara Gedankien, 17, foi a primeira colocada na área de ciências sociais, ao apresentar um projeto educacional que propõe uma alternativa ao ensino tradicional de matemática. Outro representante brasileiro, Alejandro Scaffa, ficou em primeiro lugar na categoria bioquímica.

Matemática

A estudante começou o projeto em 2008, como uma iniciação científica na Nova Escola Judaica (fusão dos colégios Renascença e Bialik), onde cursava o 2º ano do ensino médio, sob orientação do professor Rogério Giorgion.

Ela chegou a participar da feira no ano passado: "Fui bem avaliada, mas não recebi nenhum prêmio. Mas aí já tinha me apaixonado pela pesquisa, então continuei, insisti, e agora recebi esse sinal de que estou no caminho certo."

Tamara criou um modelo de ensino integrando a matemática à cultura judaica, e, após aplicá-lo em algumas classes, concluiu que os resultados educacionais foram mais satisfatórios do que nos alunos de classes tradicionais.

"Hoje em dia todas escolas do mundo se baseiam no mesmo modelo. Mas, na história da humanidade, cada cultura explicou os fenômenos naturais da sua maneira, e isso está sendo jogado fora por causa da padronização. Meu projeto fala em resgatar esse conhecimento, que é muito rico, e ao mesmo tempo provoca uma aprendizagem mais significativa."

Como prêmio, Tamara ganhou uma bolsa de estudos para cursar psicologia na Universidade de Illinois, nos EUA --no valor de US$ 15 mil (cerca de R$ 26 mil) por ano, durante quatro anos. Ela, que estava em dúvida se seguia a carreira de direito ou psicologia, diz que já decidiu estudar nos EUA e aprofundar a pesquisa.

A primeira colocada geral da feira foi a americana Amy Chyao, 15, que desenvolveu um tratamento de terapia fotodinâmica para matar células cancerosas. Ela recebeu US$ 75 mil (R$ 133 mil) da Intel, patrocinadora do evento.

Os brasileiros que ficaram em primeiro lugar nas duas categorias ganharam US$ 8.000 (cerca de R$ 14 mil) de prêmio da Intel cada um. As escolas foram premiadas com US$ 1.000 (cerca de R$ 1.700).

Por André Monteiro - Reportagem Local / Folha Online
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