DATA DA PUBLICAÇÃO 16/10/2008 | Informática
Estudante quer indenização de R$ 50 mil por perfil falso do Orkut
O estudante de direito Anderson Demarchi, 20, tenta na Justiça uma indenização de R$ 50 mil por danos morais contra o Google, dono do Orkut. Demarchi, que mora em Assis (434 km de SP), diz que decidiu mover a ação devido à criação de um perfil falso (popularmente conhecido como "fake") que foi utilizado para difamá-lo junto a amigos, namorada e parentes.
"Criaram uma página falsa minha. Fiquei sabendo desse perfil pelos meus amigos que acharam estranhas as mensagens enviadas", afirmou. De acordo com Demarchi, o usuário ainda não identificado "roubou" até oito fotos de seu perfil verdadeiro para criar a fake, página falsa. No processo consta que a página sugeria que o estudante era homossexual.
Nesta terça-feira (14), o juiz 4ª Vara Civil de Assis, José Roberto Canducci Molina, presidiu sem sucesso uma audiência de conciliação entre Demarchi e uma representante do Google. Foi marcada uma nova audiência, com a oitiva de testemunhas, para janeiro do ano que vem.
Vingança
Após tomar conhecimento do perfil falso, Demarchi iniciou uma conversa pela própria página com o autor da página, que sem se identificar, afirmou se tratar de uma vingança. "Eu não sei o motivo [da vingança]. Não tenho a mínima idéia de quem é essa pessoa", afirmou.
O estudante explicou que sofria constrangimentos quando saia pela cidade e até seu relacionamento acabou por conta das intrigas causadas pelo falso perfil. "Vivia isolado. Tentei até suicídio tomando remédios."
De acordo com o advogado da vítima, Vilmar Francisco Silva Melo, o Google demorou mais de 40 dias para retirar a página falsa após ter sido informado. "Todo esse tempo o Anderson ficou exposto."
Outro lado
O Google Brasil afirmou desconhecer o caso, porém disse que o conteúdo do site de relacionamento é mantido pelos próprios usuários. "O Google entende que não é responsável pelo que é publicado", diz Félix Ximenes, diretor de comunicação da empresa no Brasil.
Segundo a empresa, existe dificuldade de identificar perfis falsos. Mas, quando toma conhecimento de algum caso, retira a página do ar. Além disso, afirmou que revela o endereço de IP (endereço virtual de um computador) dos usuários somente com autorização judicial.
"A internet não é anônima. O usuário tem de se comportar como cidadão", afirmou Ximenes.
"Criaram uma página falsa minha. Fiquei sabendo desse perfil pelos meus amigos que acharam estranhas as mensagens enviadas", afirmou. De acordo com Demarchi, o usuário ainda não identificado "roubou" até oito fotos de seu perfil verdadeiro para criar a fake, página falsa. No processo consta que a página sugeria que o estudante era homossexual.
Nesta terça-feira (14), o juiz 4ª Vara Civil de Assis, José Roberto Canducci Molina, presidiu sem sucesso uma audiência de conciliação entre Demarchi e uma representante do Google. Foi marcada uma nova audiência, com a oitiva de testemunhas, para janeiro do ano que vem.
Vingança
Após tomar conhecimento do perfil falso, Demarchi iniciou uma conversa pela própria página com o autor da página, que sem se identificar, afirmou se tratar de uma vingança. "Eu não sei o motivo [da vingança]. Não tenho a mínima idéia de quem é essa pessoa", afirmou.
O estudante explicou que sofria constrangimentos quando saia pela cidade e até seu relacionamento acabou por conta das intrigas causadas pelo falso perfil. "Vivia isolado. Tentei até suicídio tomando remédios."
De acordo com o advogado da vítima, Vilmar Francisco Silva Melo, o Google demorou mais de 40 dias para retirar a página falsa após ter sido informado. "Todo esse tempo o Anderson ficou exposto."
Outro lado
O Google Brasil afirmou desconhecer o caso, porém disse que o conteúdo do site de relacionamento é mantido pelos próprios usuários. "O Google entende que não é responsável pelo que é publicado", diz Félix Ximenes, diretor de comunicação da empresa no Brasil.
Segundo a empresa, existe dificuldade de identificar perfis falsos. Mas, quando toma conhecimento de algum caso, retira a página do ar. Além disso, afirmou que revela o endereço de IP (endereço virtual de um computador) dos usuários somente com autorização judicial.
"A internet não é anônima. O usuário tem de se comportar como cidadão", afirmou Ximenes.
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