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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/05/2014 | Cultura
Estreia: Cruise volta ao passado para salvar Terra em ''No limite do amanhã''
Estreia: Cruise volta ao passado para salvar Terra em ''No limite do amanhã'' Emily Blunt e Tom Cruise em cena de 'No limite do amanhã' (Foto: Divulgação)
Emily Blunt e Tom Cruise em cena de 'No limite do amanhã' (Foto: Divulgação)
Ao combater alienígenas, personagem morre e 'volta' todos os dias.

Buracos no roteiro e desfecho confuso deixam espectador com dúvidas.


Tom Cruise volta a combater extraterrestres em “No limite do amanhã”, ficção científica baseada nos quadrinhos “All you need is Kill” (algo como “tudo o que você precisa é matar”), criado por Hiroshi Sakurazaka, com ilustrações de Yoshitoshi Abe.

Aliás, apenas uma inspiração, já que as mudanças na adaptação ao roteiro levaram a resultados bem diferentes entre o HQ e o filme.

Na produção, Cruise é Bill Cage, um oficial do Exército norte-americano que faz um trabalho de relações públicas para a corporação. Quando os alienígenas, chamados de miméticos, invadem a Terra e dominam toda a Europa, Cage “vende” à população a ideia de que tudo está bem, já que agora, em uma iniciativa global, o Exército criou uma super-armadura para os soldados massacrarem os invasores.

Às vésperas da grande batalha que irá definir o futuro do planeta, Cage é surpreendido pela ordem de participar das ações em terra. Ao discutir com o General Brigham (Brendan Gleeson) sobre sua falta total de aptidão para a luta armada (e o chantagear), o soldado leva um safanão e acorda como recruta na linha de frente da guerra, um dia antes do grande evento.

Inepto com as armas, o herói chega a sobreviver às primeiras horas de combate e percebe que a batalha é, na verdade, uma armadilha alienígena. Mesmo a grande heroína da humanidade, Rita Vrataski (Emily Blunt), não sobrevive à chacina.

No entanto, quando finalmente é morto, Cage acorda exatamente no dia anterior ao evento (quando se percebeu recruta) e entende que está preso a um contínuo de espaço-tempo. Sempre despertará no mesmo lugar depois de ter sido morto em batalha. Cabe agora ao herói, assim, tentar reverter o desfecho da batalha todos os dias.

Como em outras produções que usam esse argumento, como a comédia “Feitiço do tempo” (1993), há uma grande possibilidade de humor, aqui, em especial quando se tenta convencer aos demais sobre estar preso no tempo. E os roteiristas Christopher McQuarrie (de “Os suspeitos”) e os irmãos Jez e John-Henry Butterworth aproveitam essa possibilidade ao máximo.

“No limite do amanhã” também ganha em efeitos especiais, que dão vigor às excepcionais cenas de batalha. Porém, chegando ao fim, a história corre, deixando perguntas no ar sobre o que se vê na tela, em buracos do roteiro. Os questionamentos não se extinguem no confuso desfecho, que fará o espectador repensar no que realmente aconteceu.

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

Por Rodrigo Zavala, Cineweb, via Reuters* - G1
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