DATA DA PUBLICAÇÃO 03/05/2013 | Saúde e Ciência
Estado decide que hospital de retaguarda da Região será em Cotia
Unidade oferecerá espaço para internações de longas permanência, de acordo com o secretário Giovanni Guido Cerri
O governo do Estado viabilizará um hospital na região de Cotia para ser retaguarda para pacientes de internação de longa permanência do ABCD. A unidade de retaguarda é uma solicitação do Consórcio Intermunicipal ao Estado e foi anunciada nesta quinta-feira (02/05) durante a visita do secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri, à Região.
Cerri destacou que o Estado fez um estudo e verificou a necessidade de aumentar a oferta para esse tipo de serviço e, de acordo com o secretário, a unidade na Região de Cotia atende os requisitos necessários. “É uma unidade particular, mas não sei informar quanto será investido na desapropriação. Com o Rodoanel o acesso será facilitado”, disse.
Sobre o fato de a unidade voltada a pacientes do ABCD ficar fora da Região, o secretário afirmou que é necessário ter um local viável com um custo adequado. “Essa unidade é de médio porte e para esse tipo de serviço são necessários alguns requisitos. Identificamos o prédio e estamos avaliando e depois disso, faremos uma avaliação dos investimentos”, disse. A expectativa é que nos próximos meses a aquisição será concluída.
Cerri disse também que a unidade atenderá toda a Região Metropolitana, inclusive a Capital. “Precisamos que seja de fácil acesso e em uma área que não seja muito densa e acreditamos que na unidade de Cotia conseguiremos atender esses anseios.”
Consórcio - De acordo com o Grupo de Trabalho de Saúde do Consórcio, são cerca de 7% dos pacientes do ABCD que necessitam de internação de longa demanda. Esses pacientes precisam de cuidados especiais que o PID (Programa de Internação Domiciliar) não consegue viabilizar, pois é necessáio acompanhamento de profissionais, dietas balanceadas, entre outros cuidados.
O presidente do Consórcio Intermunicipal, Luiz Marinho, ressaltou que, caso a unidade não atenda todas as necessidades do ABCD, novas negociações serão realizadas para uma nova unidade. “Nossa reivindicação é por leitos que atendam a Região, podendo ser aqui ou não. Se essa unidade de Cotia atender nossas necessidades, não haverá problema. Se saturar, vamos pleitear outros locais”, disse.
Já o coordenador de GT de Saúde do Consórcio, Arthur Chioro, destacou que a Região precisa desse equipamento, pois esses pacientes que acabam tirando vagas em hospitais da Região. “Essas pessoas ficam internadas cerca de três ou quatro anos e ocupam leitos que poderiam ser usados por seis pacientes, tendo em média cinco dias de internação”, disse.
Pronto socorro do Nardini receberá R$ 6 milhões
Também durante a visita à Região, Cerri anunciou o investimento de R$ 6 milhões no pronto-socorro do Hospital Nardini, em Mauá. A verba será utilizada para readequação do espaço e custeio do setor. “O hospital atende pacientes fora da cidade e precisamos fazer esse ajuste. Até o final deste mês teremos todas as partes burocráticas resolvidas para que isso tenha início”, disse.
Para Chioro, a ação corrige um débito antigo com a microrregião formada por Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. “Se quisermos resolver a questão da saúde na Região, temos que olhar primeiro para essas três cidades. Em 2011 foram solicitados R$ 11,5 milhões para a unidade como um todo e conseguimos essa verba.”
Demanda de Ames serão revistas
Cerri afirmou que visitará o AME (Ambulatório de Especialidade Médica) de Santo André e o Hospital de Clínicas, de São Bernardo. A ideia é rever a demanda de oferta de vagas em consultas de especialidades nos equipamentos estaduais.
“Quanto aos AMEs é necessário haver um ajuste da oferta de vagas com a real demanda da Região, principalmente nas que estão faltando”, disse.
Marinho disse que o governador sinalizou positivamente sobre o HC e que o governador deverá visitar a Região para anunciar todas as demandas. “Estamos pedindo R$ 23 milhões e acredito que em breve o governador deverá visitar a Região”, disse.
Nessa visita também deverá sera analisado um terreno ao lado do AME Santo André para instalação do CRI (Centro de Referência do Idoso) da Região. Havia um impasse entre Estado e Consórcio sobre o melhor local para funcionamento do equipamento. A primeira opção era o Hospital Mário Covas, porém havia o receio de fechamento de serviços da unidade.
Cerri explicou que para a construção é necessário que o terreno seja do Estado ou doado ao governo estadual. “O CRI tem um filosofia diferente, pois prevê atividades sociais, culturais, saúde, lazer, integração com atividades sociais e é necessária uma estrutura diferente. Há um terreno ao lado do AME onde é possível fazer essa edificação”, disse.
Implantação do QualiSUS será acelerado
Quanto a QualiSUS Rede (Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde), o secxretário estadual explicou que ainda não houve uma definição de que serviços poderão ser substituídos no Hospital Mário Covas. “Ainda não houve esse ajuste e temos que fazer um estudo do que podemos abrir mão. Queremos resolver essa questão ainda neste mês”, disse.
O projeto prevê investimentos de R$ 21 milhões, sendo que R$ 6 milhões serão destinados para que o Mário Covas se torne referência de urgência e emergência na Região. “O prazo para implantação do programa termina em maio de 2014 e não podemos nem pensar em perder essa verba. Essa é uma ação que deve ser muito bem ajustada com o governo do Estado, pois prevê também outras ações que precisaremos do apoio deles”, destacou Arthur Chioro.
O governo do Estado viabilizará um hospital na região de Cotia para ser retaguarda para pacientes de internação de longa permanência do ABCD. A unidade de retaguarda é uma solicitação do Consórcio Intermunicipal ao Estado e foi anunciada nesta quinta-feira (02/05) durante a visita do secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri, à Região.
Cerri destacou que o Estado fez um estudo e verificou a necessidade de aumentar a oferta para esse tipo de serviço e, de acordo com o secretário, a unidade na Região de Cotia atende os requisitos necessários. “É uma unidade particular, mas não sei informar quanto será investido na desapropriação. Com o Rodoanel o acesso será facilitado”, disse.
Sobre o fato de a unidade voltada a pacientes do ABCD ficar fora da Região, o secretário afirmou que é necessário ter um local viável com um custo adequado. “Essa unidade é de médio porte e para esse tipo de serviço são necessários alguns requisitos. Identificamos o prédio e estamos avaliando e depois disso, faremos uma avaliação dos investimentos”, disse. A expectativa é que nos próximos meses a aquisição será concluída.
Cerri disse também que a unidade atenderá toda a Região Metropolitana, inclusive a Capital. “Precisamos que seja de fácil acesso e em uma área que não seja muito densa e acreditamos que na unidade de Cotia conseguiremos atender esses anseios.”
Consórcio - De acordo com o Grupo de Trabalho de Saúde do Consórcio, são cerca de 7% dos pacientes do ABCD que necessitam de internação de longa demanda. Esses pacientes precisam de cuidados especiais que o PID (Programa de Internação Domiciliar) não consegue viabilizar, pois é necessáio acompanhamento de profissionais, dietas balanceadas, entre outros cuidados.
O presidente do Consórcio Intermunicipal, Luiz Marinho, ressaltou que, caso a unidade não atenda todas as necessidades do ABCD, novas negociações serão realizadas para uma nova unidade. “Nossa reivindicação é por leitos que atendam a Região, podendo ser aqui ou não. Se essa unidade de Cotia atender nossas necessidades, não haverá problema. Se saturar, vamos pleitear outros locais”, disse.
Já o coordenador de GT de Saúde do Consórcio, Arthur Chioro, destacou que a Região precisa desse equipamento, pois esses pacientes que acabam tirando vagas em hospitais da Região. “Essas pessoas ficam internadas cerca de três ou quatro anos e ocupam leitos que poderiam ser usados por seis pacientes, tendo em média cinco dias de internação”, disse.
Pronto socorro do Nardini receberá R$ 6 milhões
Também durante a visita à Região, Cerri anunciou o investimento de R$ 6 milhões no pronto-socorro do Hospital Nardini, em Mauá. A verba será utilizada para readequação do espaço e custeio do setor. “O hospital atende pacientes fora da cidade e precisamos fazer esse ajuste. Até o final deste mês teremos todas as partes burocráticas resolvidas para que isso tenha início”, disse.
Para Chioro, a ação corrige um débito antigo com a microrregião formada por Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. “Se quisermos resolver a questão da saúde na Região, temos que olhar primeiro para essas três cidades. Em 2011 foram solicitados R$ 11,5 milhões para a unidade como um todo e conseguimos essa verba.”
Demanda de Ames serão revistas
Cerri afirmou que visitará o AME (Ambulatório de Especialidade Médica) de Santo André e o Hospital de Clínicas, de São Bernardo. A ideia é rever a demanda de oferta de vagas em consultas de especialidades nos equipamentos estaduais.
“Quanto aos AMEs é necessário haver um ajuste da oferta de vagas com a real demanda da Região, principalmente nas que estão faltando”, disse.
Marinho disse que o governador sinalizou positivamente sobre o HC e que o governador deverá visitar a Região para anunciar todas as demandas. “Estamos pedindo R$ 23 milhões e acredito que em breve o governador deverá visitar a Região”, disse.
Nessa visita também deverá sera analisado um terreno ao lado do AME Santo André para instalação do CRI (Centro de Referência do Idoso) da Região. Havia um impasse entre Estado e Consórcio sobre o melhor local para funcionamento do equipamento. A primeira opção era o Hospital Mário Covas, porém havia o receio de fechamento de serviços da unidade.
Cerri explicou que para a construção é necessário que o terreno seja do Estado ou doado ao governo estadual. “O CRI tem um filosofia diferente, pois prevê atividades sociais, culturais, saúde, lazer, integração com atividades sociais e é necessária uma estrutura diferente. Há um terreno ao lado do AME onde é possível fazer essa edificação”, disse.
Implantação do QualiSUS será acelerado
Quanto a QualiSUS Rede (Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde), o secxretário estadual explicou que ainda não houve uma definição de que serviços poderão ser substituídos no Hospital Mário Covas. “Ainda não houve esse ajuste e temos que fazer um estudo do que podemos abrir mão. Queremos resolver essa questão ainda neste mês”, disse.
O projeto prevê investimentos de R$ 21 milhões, sendo que R$ 6 milhões serão destinados para que o Mário Covas se torne referência de urgência e emergência na Região. “O prazo para implantação do programa termina em maio de 2014 e não podemos nem pensar em perder essa verba. Essa é uma ação que deve ser muito bem ajustada com o governo do Estado, pois prevê também outras ações que precisaremos do apoio deles”, destacou Arthur Chioro.
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