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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/11/2008 | Educação
Estado cria prova obrigatória para professor temporário em SP
O governo José Serra (PSDB-SP) divulga hoje, no "Diário Oficial", a implantação de uma prova obrigatória para os professores que desejam ser temporários na rede estadual, atualmente, são 100 mil.

O exame, um dos motivos da greve na rede em junho, valerá 44,4% da nota final do candidato para a escolha das vagas, isso é, 80 pontos. O critério terá o mesmo peso do tempo de serviço do docente. Até então, eram considerados só esse último quesito e os títulos, como mestrado (que agora representam os demais 11,1%, ou 20 pontos).

O exame será obrigatório para os temporários que pretendem permanecer na rede em 2009 e para novos docentes.

A prova terá como base a proposta curricular do Estado, implantada neste ano. O governo diz que a intenção é melhorar a qualidade das aulas.

"Queremos escolher professores que conheçam a nossa proposta", afirmou Fernando Padula, chefe-de-gabinete da secretária da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.

Escolherão as aulas, primeiro, os docentes efetivos (cerca de 130 mil). Depois, os temporários mais bem classificados na avaliação, eles atuam onde não há efetivos suficientes.

A criação do exame foi um dos principais motivos da greve de 20 dias dos professores.

A Apeoesp (sindicato dos docentes) dizia que o método poderia tirar da rede educadores experientes, o que prejudicaria os profissionais e a qualidade de ensino. A greve terminou após acordo, na Justiça, que previa a manutenção da negociação. "Continuamos contrários ao exame. Um dos problemas é que terá como base a proposta curricular, que foi para as escolas cheia de erros", diz a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha. Ela defende a realização de concursos. "Mas o fato de o exame ter o mesmo peso do tempo de serviço diminui o perigo de um jovem tirar a vaga de um experiente", afirma.

A secretaria diz que pretende reduzir os postos temporários. Para isso, mandará à Assembléia projeto que cria 75 mil cargos de professores. A aprovação pelo Legislativo, porém, não significa contratação imediata. Será apenas um aval para a abertura de concursos.

A pasta diz que não acabará com os temporários, pois eles são importantes para substituir, por exemplo, quem tira licença ou engravida.

Por Fábio Takahashi - Folha de São Paulo
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