DATA DA PUBLICAÇÃO 07/02/2014 | Setecidades
Estado adia novamente a entrega de parques no ABCD
Um trecho do novo muro que cerca o Parque Estadual Chácara Baronesa, localizado no final da rua Cravinhos, no Bairro Baeta Neves, em São Bernardo, está cedendo à erosão Foto: Rodrigo Pinto
Parque do Pedroso fica apenas para junho e novo prazo da Chácara Baronesa é final de fevereiro
Após vários prazos dados e não cumpridos, os parques do Pedroso, em Santo André, e Chácara Baronesa, na divisa de São Bernardo com Santo André, ganham novas datas de entregas das obras de melhorias realizadas pelo governo do Estado. As intervenções de compensação ambiental do trecho Sul do Rodoanel no Parque Natural do Pedroso, que tinham entrega prevista inicialmente para novembro do ano passado, foram adiadas para janeiro deste ano e agora a nova perspectiva é apenas para junho.
O mesmo ocorreu com o Parque Estadual Chácara Baronesa, onde as obras seriam entregues em dezembro de 2013, depois em janeiro passado e agora o Estado fala na segunda quinzena deste mês.
Em nota, a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), responsável pelo projeto de compensação do trecho Sul do Rodoanel, informou que as obras e serviços de revitalização do Parque do Pedroso foram entregues em 16 de janeiro ao Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), que administra o local. No entanto, nenhum dos espaços entregues começou a funcionar até o momento.
AJUSTES
O Semasa confirmou a finalização da construção do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) e da sede administrativa em janeiro deste ano, mas explicou que os locais ainda passam por ajustes finais, como pintura e processo licitatório para aquisição dos mobiliários, o que empurra a expectativa de entrega dos locais apenas para o meio do ano.
No total, o Estado investiu R$ 18 milhões nas obras do Parque do Pedroso. A revitalização incluía o cercamento, aquisição de veículos e equipamentos para a fiscalização, implantação de obras de infraestrutura (sede administrativa, Cras, Estação de Tratamento de Esgoto, ciclovia e iluminação) e remoção de 17 famílias do interior do parque.
Erosão condena muro da Chácara Baronesa
As intervenções ainda não foram finalizadas, mas uma parte das obras já desperdiça recurso público. Um trecho do novo muro que cerca o Parque Estadual Chácara Baronesa, localizado no final da rua Cravinhos, no Bairro Baeta Neves, em São Bernardo, está cedendo à erosão provocada pelo córrego que passa pela via, conforme relato de moradores do local.
“O muro mal foi levantado e já está cedendo. Isso porque o córrego nem sequer subiu, porque quando as águas subirem levarão o muro embora”, comentou o morador da região Adilson Gatti. Para os moradores, a sensação é que as obras estão sendo realizadas de qualquer jeito. “Não há outra explicação, isso é serviço mal feito”, analisou Gatti.
Em nota, a SMA (Secretaria do Estado do Meio Ambiente) informou que ainda está realizando a implantação da colocação do cercamento no perímetro total do parque. O primeiro passo foi construir muros baixos que depois serão complementados com grades de aço. Até o momento já foram finalizados o playground, a academia ao ar livre e os nove quiosques para lazer e recreação.
OBRAS
Além do cercamento do parque, está em andamento a implementação do campo de futebol, a construção das quadras poliesportivas e dos sanitários. As obras estão orçadas em R$ 1,5 milhão e são realizadas pela empresa RJC Sinalização Ltda. Na segunda fase das intervenções, ainda sem data para início, serão feitas a reforma da entrada, melhoria dos acessos, construção de pista de caminhada, horta comunitária e reforço da iluminação.
O parque estadual com quase 350 mil metros quadrados, é tombado desde 1990 pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico). Esquecido pelo poder público por mais de 20 anos, a área foi alvo de ocupações e de usuários de drogas que montaram um acampamento no local, apesar das cercas e câmeras de vigilância instaladas pelo Estado ao longo do período.
Estação de Tratamento de Esgoto atrasa
Outra obra atrasada e que tinha previsão de entrega em dezembro no Parque do Pedroso, a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) compacta, já foi comprada e instalada. Porém, para operar, o equipamento necessita de eletrificação trifásica (sistema no qual as correntes elétricas circulam em três circuitos independentes), que não existe no parque, conforme informou o Semasa.
Os serviços e obras para fornecer a eletrificação serão executados como compensação pela CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), que previa o início das obras em janeiro. A previsão é que a ETE compacta inicie operações em junho.
Já o plano de manejo, documento que orienta ações para gestão e uso sustentável dos recursos naturais do Parque do Pedroso, segue em revisão.
Após vários prazos dados e não cumpridos, os parques do Pedroso, em Santo André, e Chácara Baronesa, na divisa de São Bernardo com Santo André, ganham novas datas de entregas das obras de melhorias realizadas pelo governo do Estado. As intervenções de compensação ambiental do trecho Sul do Rodoanel no Parque Natural do Pedroso, que tinham entrega prevista inicialmente para novembro do ano passado, foram adiadas para janeiro deste ano e agora a nova perspectiva é apenas para junho.
O mesmo ocorreu com o Parque Estadual Chácara Baronesa, onde as obras seriam entregues em dezembro de 2013, depois em janeiro passado e agora o Estado fala na segunda quinzena deste mês.
Em nota, a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), responsável pelo projeto de compensação do trecho Sul do Rodoanel, informou que as obras e serviços de revitalização do Parque do Pedroso foram entregues em 16 de janeiro ao Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), que administra o local. No entanto, nenhum dos espaços entregues começou a funcionar até o momento.
AJUSTES
O Semasa confirmou a finalização da construção do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) e da sede administrativa em janeiro deste ano, mas explicou que os locais ainda passam por ajustes finais, como pintura e processo licitatório para aquisição dos mobiliários, o que empurra a expectativa de entrega dos locais apenas para o meio do ano.
No total, o Estado investiu R$ 18 milhões nas obras do Parque do Pedroso. A revitalização incluía o cercamento, aquisição de veículos e equipamentos para a fiscalização, implantação de obras de infraestrutura (sede administrativa, Cras, Estação de Tratamento de Esgoto, ciclovia e iluminação) e remoção de 17 famílias do interior do parque.
Erosão condena muro da Chácara Baronesa
As intervenções ainda não foram finalizadas, mas uma parte das obras já desperdiça recurso público. Um trecho do novo muro que cerca o Parque Estadual Chácara Baronesa, localizado no final da rua Cravinhos, no Bairro Baeta Neves, em São Bernardo, está cedendo à erosão provocada pelo córrego que passa pela via, conforme relato de moradores do local.
“O muro mal foi levantado e já está cedendo. Isso porque o córrego nem sequer subiu, porque quando as águas subirem levarão o muro embora”, comentou o morador da região Adilson Gatti. Para os moradores, a sensação é que as obras estão sendo realizadas de qualquer jeito. “Não há outra explicação, isso é serviço mal feito”, analisou Gatti.
Em nota, a SMA (Secretaria do Estado do Meio Ambiente) informou que ainda está realizando a implantação da colocação do cercamento no perímetro total do parque. O primeiro passo foi construir muros baixos que depois serão complementados com grades de aço. Até o momento já foram finalizados o playground, a academia ao ar livre e os nove quiosques para lazer e recreação.
OBRAS
Além do cercamento do parque, está em andamento a implementação do campo de futebol, a construção das quadras poliesportivas e dos sanitários. As obras estão orçadas em R$ 1,5 milhão e são realizadas pela empresa RJC Sinalização Ltda. Na segunda fase das intervenções, ainda sem data para início, serão feitas a reforma da entrada, melhoria dos acessos, construção de pista de caminhada, horta comunitária e reforço da iluminação.
O parque estadual com quase 350 mil metros quadrados, é tombado desde 1990 pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico). Esquecido pelo poder público por mais de 20 anos, a área foi alvo de ocupações e de usuários de drogas que montaram um acampamento no local, apesar das cercas e câmeras de vigilância instaladas pelo Estado ao longo do período.
Estação de Tratamento de Esgoto atrasa
Outra obra atrasada e que tinha previsão de entrega em dezembro no Parque do Pedroso, a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) compacta, já foi comprada e instalada. Porém, para operar, o equipamento necessita de eletrificação trifásica (sistema no qual as correntes elétricas circulam em três circuitos independentes), que não existe no parque, conforme informou o Semasa.
Os serviços e obras para fornecer a eletrificação serão executados como compensação pela CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), que previa o início das obras em janeiro. A previsão é que a ETE compacta inicie operações em junho.
Já o plano de manejo, documento que orienta ações para gestão e uso sustentável dos recursos naturais do Parque do Pedroso, segue em revisão.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda