DATA DA PUBLICAÇÃO 01/03/2009 | Turismo
Estado abriga grande população indígena
Ela conversa ao celular no interior de um quiosque, em frente ao Mercado Municipal. Olhos pequenos, atentos ao vai-e-vem das pessoas, organiza as suas auxiliares, que vendem produtos agrícolas típicos da região, do feijão-de-corda ao pequi. É Enir Bezerra da Silva, 53 anos, a Enir Índia, quem dá as cartas e dita os rumos dos filhos da nação Terena, em Campo Grande.
No fim de 2008, ela iniciou uma nova tradição e tornou-se a primeira mulher cacique do Mato Grosso do Sul, liderando a Aldeia Indígena Urbana Marçal de Souza, que conta com 136 famílias no bairro Tiradentes. Enfrentou também o preconceito da sociedade machista, e ainda encontra resistência entre as demais lideranças indígenas do Estado.
A aldeia que Enir comanda é uma conquista de quem perdeu as terras para o homem branco no passado e tenta manter as tradições no presente. Mesmo ‘em casa'', em pleno Memorial da Cultura Indígena, as crianças e adolescentes terenas se mostram intimidados ao executar os passos de uma das danças ancestrais. Fica evidente o choque entre a cultura urbana e a nativa.
No espaço, o turista pode encontrar trabalhos feitos pelos artesãos terrenos. Colares, pulseiras, bolsas, cerâmica e toda a sorte de adereços produzidos pelos moradores da aldeia são vendidos a preços bastante convidativos. É a oportunidade de conhecer um pouco da história e levar alguma recordação da capital do Mato Grosso do Sul, Estado que concentra a segunda maior população indígena do País.
No fim de 2008, ela iniciou uma nova tradição e tornou-se a primeira mulher cacique do Mato Grosso do Sul, liderando a Aldeia Indígena Urbana Marçal de Souza, que conta com 136 famílias no bairro Tiradentes. Enfrentou também o preconceito da sociedade machista, e ainda encontra resistência entre as demais lideranças indígenas do Estado.
A aldeia que Enir comanda é uma conquista de quem perdeu as terras para o homem branco no passado e tenta manter as tradições no presente. Mesmo ‘em casa'', em pleno Memorial da Cultura Indígena, as crianças e adolescentes terenas se mostram intimidados ao executar os passos de uma das danças ancestrais. Fica evidente o choque entre a cultura urbana e a nativa.
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